Crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press. Homem olha engrenagens com cifrão. Crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press. Homem olha engrenagens com cifrão.

Moody’s faz novo alerta sobre aumento de riscos na América Latina

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

 

A Moody’s fez um novo alerta sobre o aumento dos riscos para os investidores na América Latina devido ao aumento da insatisfação população. Além disso, demonstrou preocupação com a estabilidade institucional das empresas no Brasil. Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (15/5), a agência norte-americana de classificação de risco destacou que, apesar de manter a classificação de risco no Brasil estável (Ba2), “as mudanças políticas no Brasil podem levar à intervenção do governo nas estatais e nos bancos governamentais”.

 

“Os riscos sociopolíticos tornaram-se cada vez mais proeminentes na América Latina, levando ao descontentamento social sobre o custo de vida e o acesso aos serviços sociais, bem como tensões políticas crescentes. Riscos sociais e políticos elevados aumentam os riscos de crédito para emissores latino-americanos via governabilidade; mudanças de política, incluindo mudanças regulatórias e intervenção governamental; desempenho econômico e canais de volatilidade financeira”, destacou o documento que ressaltou ainda que a Argentina está “altamente exposta a riscos de governança” e que, no Chile, “os riscos sociais são moderadamente negativos”.

 

Pelas classificações dos riscos brasileiros da Moody’s, o maior deles é na área fiscal, cuja avaliação é Ba, o que significa que são consideradas especulativas e “estão sujeitas a substancial risco de crédito”.

 

A  Petrobras vem registrando lucros recordes desde a aplicação da atual política de paridade de preços internacional (PPI). Em comunicado ao mercado divulgado na noite de ontem, a estatal confirmou que pretende debater, nesta semana, uma nova mudanças na modelagem atual.

 

Na semana passada, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou,  durante a apresentação do balanço da estatal, na sexta-feira (12/5), que a companhia poderia reduzir os preços da gasolina e do diesel. “Ha chances de reajuste na semana que vem (esta semana) de fazer uma avaliação em alguns combustíveis”, disse.