O clima é de pavor no prédio do Ministério da Economia no Rio de Janeiro. Não sem razão, pois o número de mortos pela covid-19 entre as pessoas que trabalham no histórico edifício não para de crescer.
Somente no quinto andar, onde funciona a Procuradoria Regional da Fazenda Nacional na 2ª Região e a Superintendência do Patrimônio da União no Rio de Janeiro (SPU/RJ), ao menos três servidores perderam a vida para o novo coronavírus. Outros dois vigilantes terceirizados também morreram.
Para tentar conter o surto de covid no edifício, foi feita uma ampla sanitização. E a prestação da maior parte dos serviços presenciais foi suspensa para proteger os servidores. Na Superintendência do Patrimônio da União, por exemplo, somente as telefonistas estão trabalhando pessoalmente.
Com a segunda onda da covid-19 fazendo estragos — o Rio tem o maior número de mortos pelo doença por milhão de habitantes —, teme-se que o total de vidas perdidas aumente exponencialmente. O Ministério da Economia diz que a maior parte dos servidores está trabalhando em home office.
Brasília, 16h41min