Inflação em queda dá munição de sobra para Planalto pressionar BC por corte de juros

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Assessores muito próximos do presidente Michel Temer dizem que não haverá mais escapatória para o Banco Central. Com a inflação de novembro, de apenas 0,18%, só restará uma saída ao presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn: acelerar o corte da taxa básica de juros (Selic).

Para um dos assessores de Temer, não há hipótese de o BC cortar os juros em menos do que 0,5 ponto percentual, dos atuais 13,75% para 13,25% ao ano. “Esse processo de redução da Selic está atrasado demais. A economia está indo para o buraco. Precisamos dar um gás novo”, diz.

Ilan já sinalizou que está pronto para atender os pleitos do Planalto e do empresariado. Mas faz questão de ressaltar que tudo será decidido de forma técnica. As condições para o corte mais rápido dos juros, acrescenta ele, estão colocadas.

Vicente Nunes