O resultado do INPC de dezembro ficou 0,11 ponto percentual abaixo do percentual registrado no mês anterior, de 0,84%. Em 2021, o INPC fechou o ano com alta de 10,16%, acima dos 5,45% registrados em 2020. Em dezembro daquele ano, a variação do indicador foi de 1,46%.
Conforme os dados do IBGE, após a variação negativa registrada em novembro (-0,03%), os produtos alimentícios tiveram alta de 0,76%, em dezembro, contribuindo para o resultado positivo. Já os itens não alimentícios tiveram variação menor que a do mês anterior, passando de 1,11%, em novembro, para 0,72%, em dezembro.
No acumulado do ano, o grupo de alimentação e bebidas registrou alta de 7,71% e representando 1,86 ponto percentual do INPC de 2021. Já os grupos Habitação e Transportes, com elevação anual de 13,85% e de 19,29%, respectivamente, tiveram impactos de 2,43 e de 3,70 pontos percentuais no indicador. Ou seja, foram responsáveis por 60% da alta de 10,16% do ano passado.
De acordo com as informações do IBGE, apenas em dezembro, os grupos alimentação e bebidas, habitação e saúde e cuidados pessoais foram os grupos que mais contribuíram para a alta do INPC no mês passado, com impacto de 0,18, 0,11 e 0,13 pontos percentuais, respectivamente, representando 57,5% da alta de 0,73% do indicador.
Nove capitais com alta acima de 10%
A capital com maior variação no INPC de dezembro foi Salvador, de 1,18%. Curitiba registrou a menor variação mensal, de 0,29%, mas a maior elevação anual, de 12,84%, liderando o ranking das 16 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE.
Nove capitais tiveram alta do INPC acima de dois dígitos. Além de Curitiba, Vitória (11,44%), Porto Alegre (11,38%), Salvador (11,09%), Rio Branco (11,06%), Campo Grande (10,85%), Fortaleza (10,80%), São Paulo (10,19%) e Recife (10,18%).
Outras sete cidades pesquisadas registraram inflação abaixo de 10% em 2021. São elas: Brasília (9,83%), Aracaju (9,69%), Belo Horizonte (9,55%), Goiânia (9,48%), São Luís (9,38%), Rio de Janeiro (8,78%) e Belém (7,75%).