Ibovespa atinge máxima histórica, mas não fecha acima de 100 mil

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GABRIEL PONTE

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), alcançou, no pregão desta segunda-feira (18/03), o simbólico nível dos 100 mil pontos durante a sessão intradiária, aos 100037 pontos, novo recorde intraday. No entanto, o índice perdeu força ao longo do pregão, mas ainda fechou em alta de 0,86%, aos 99.993 pontos. O volume negociado, no dia, foi de R$ 27,7 bilhões.

Pesaram, no dia, as expectativas em torno da tramitação da reforma da Previdência, no Congresso Nacional, com o encaminhamento, por parte do governo, do projeto que diz respeito ao sistema de aposentadoria dos militares. A expectativa é de que o texto seja enviado, ao parlamento, na quarta-feira (20/03). Os investidores também mantiveram, no radar, as reuniões do Federal Open Market Commitee (Fomc, na sigla em inglês), que iniciam-se amanhã (19/03).

Nos Estados Unidos, a perspectiva é de que o Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), mantenha os juros básicos da economia no atual patamar (2,25%-2,50%) e que sinalize menores perspectivas de aumentos das taxas, em decorrência do desaquecimento da economia global.

Já cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) reúne-se, pela primeira vez com o economista Roberto Campos Neto à frente do Banco Central, também nesta terça-feira (19/03), em encontro que ocorre até a quarta (20/03). O mercado espera que a Taxa Selic, atualmente no patamar de 6,5%, menor nível histórico, seja mantida.

No dia, os ativos preferenciais da Petrobras (1,88%), além dos ordinários da Ambev (2,98%), companhias com grande peso na composição de carteira do Ibovespa, alavancaram o índice. Já o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,73%, negociado a R$ 3,792 a venda.

Brasília, 17h17min

Vicente Nunes