ROSANA HESSEL
O Goldman Sachs prevê queda de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 em função dos impactos negativos na atividade econômica da América Latina em virtude da pandemia da Covid-19, provocada pelo novo corona vírus. Essa é segunda redução no mês. A estimativa anterior para a economia brasileira, de 3 de março, era de crescimento de 1,5%. Em janeiro, a expectativa era de alta de 2,2%.
Conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (18/03) ao qual o Blog teve acesso, as perspectivas de crescimento na América Latina se deterioram significativamente e uma recessão toma conta da região devido ao coronavírus. O banco prevê queda de 1,2% no PIB latino-americano em vez da alta de 1,1% prevista no último relatório.
“O cenário de atividades domésticas na região tem sido moderado e os fatores externos irão piorar acentuadamente, devido à queda expressiva nas previsões de crescimento global e da redução das perspectivas de preços de commodities”, informou a instituição financeira norte-americana, uma das maiores do mundo.
Além de prever queda no PIB brasileiro, o banco prevê retrações em vários países vizinhos de forma generalizada. No México, o tombo é de 1,6%. Na Argentina, de 2,5%. No Chile, de 0,5%, e no Equador, de 2,7%. A instituição ainda prevê crescimento zero na Colômbia e no Peru.