De acordo com a pesquisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 23% dos votos e Sérgio Moro (Podemos), 9%. O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) ficaria com 5% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 3%. A senadora Simone Tebet (MDB), teria 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e o empresário Felipe D’Ávila (Novo) não pontuaram.
Em todos os cenários de um eventual segundo turno, Lula continua vencendo todos os opositores. Contra Bolsonaro, o placar seria de 54% contra 30%. Contra Moro, o placar seria de 50% a 30% e, contra Ciro, 52% a 21%. Já Bolsonaro, além de perder para Lula, também seria derrotado por Moro e por Ciro pelos placares de 30% a 36% e de 32% a 39%, respectivamente.
Nas respostas espontâneas de intenção de voto, o nível de indecisos ainda é elevado, de 52%, neste mês, abaixo dos 54% registrados em dezembro. Enquanto isso, Lula registra aumento da preferência, passando de 23% para 27%, no mesmo período. Já Bolsonaro ficou praticamente estável, passando de 15% para 16%.
O levantamento apontou aumento da rejeição a Bolsonaro entre mulheres, jovens, idosos e pessoas com ensino superior devido, principalmente, à má gestão do governo em relação à pandemia e à economia, principalmente, devido ao aumento da inflação. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 10,06% em 2021, a maior em seis anos.
Desde o último dia 1º, todas as pesquisas sobre as eleições precisam ser registradas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seguindo uma regulamentação específica, que determina a apresentação do questionário, da metodologia, do tamanho da amostra e da margem de erro, entre outras informações.
A Pesquisa Genial/Quaest é resultado da parceria da Genial Investimentos com a Quaest Pesquisa e Consultoria. O levantamento é o único mensal realizado a partir de entrevistas domiciliares no Brasil, segundo os organizadores. Foram feitas 2 mil coletas domiciliares em 120 cidades do país entre os dias 6 e 9 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.