Lula Foto: Ricardo Stuckert/Fotos publicas

Genial/Quaest: Lula mantém liderança em todos os cenários para 2º turno

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguir diminuir a a avaliação negativa do eleitorado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um eventual segundo turno, hoje, venceria os adversários nos cinco cenários previstos, com 55% a 58% da preferência, conforme dados da Pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições de 2022, divulgada nesta quinta-feira (7/4).

 

Esses percentuais são maiores do que os registrados no levantamento anterior, efetuado em março. No mês passado, o petista registrava de 51% a 57% das intenções de voto dos eleitores entrevistados. E, na média, a preferência por Lula no segundo turno passou de 54%, em março, para 55%, em abril.

 

Já o percentual a favor de Bolsonaro subiu de 32% para 34%, na mesma base de comparação. É a maior taxa favorável registrada para o chefe do Executivo desde o início da pesquisa, em julho de 2021, refletindo a piora na viabilidade de uma terceira via.

 

“O que aconteceu foi uma acomodação de forças por conta do vácuo deixado pelo Moro”, destacou o cientista político Felipe Nunes, CEO da Quaest e coordenador da pesquisa contratada pela Genial Investimentos.

 

Avaliação do governo

 

Conforme os dados do levantamento da Genial/Quaest, a avaliação do governo vem dando sinais de recuperação e 47% dos brasileiros classificam como negativa a administração de Bolsonaro. No mês passado, esse percentual era de 49%. Em março, 24% dos brasileiros consideravam a gestão atual positiva. Esse número, agora, é de 26%.

 

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de março e 3 de abril. Foram realizadas duas mil entrevistas em 127 mil municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

 

A metodologia utilizada pela Quaest de acompanhamento da opinião pública brasileira é inédita, começou em julho de 2021 e se estenderá até novembro de 2022. No total, serão 24 rodadas de pesquisa nacional, cada uma delas implicando em duas mil coletas domiciliares face a face, nas 27 unidades da federação.