Fim de semana começa com gasolina a R$ 2,99

Publicado em Economia

HAMILTON FERRARI E MARLLA SABINO

Quem precisa encher o tanque do carro para passear no fim de semana deve ficar bem atento. Os postos voltaram a reduzir os preços da gasolina. Na média, na Asa Norte e na Asa Sul, o litro do combustível está sendo vendido por um valor muito próximo dos R$ 3. Mas é possível encontrar a gasolina a R$ 2,99, como na 411 Sul.

 

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Os postos Ipiranga e da Petrobras da 203 e da 209, próximos ao Eixinho Norte, estão ofertando o litro da gasolina a R$ 3,019. Na Asa Sul, nas imediações da 403, o motorista pode encher o tanque do carro por R$ 3,029.

 

“Esses preços são excelentes. Para quem já pagou mais de R$ 4, estamos numa situação muito confortável”, diz a servidora pública, Letícia Silva, 46 anos. “Os postos estavam abusando de nós, consumidores. Os valores atuais da gasolina mostram o quanto os empresários estavam metendo a mão no nosso bolso”, acrescenta.

 

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A competição está enorme entre os postos. Com a decisão da Petrobras de mudar os preços dos combustíveis quase que diariamente nas refinarias, também, no varejo, os valores nas bombas estão mudando dia a dia. Bom para os consumidores.

 

Para analistas, há muito tempo os consumidores não tinham um quadro tão favorável quando o assunto é combustível. Por isso, é importante pesquisar e não entrar no primeiro posto, achando que está fazendo um bom negócio. Em tempos de crise, mesmo a economia com centavos faz a diferença.

 

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No Distrito Federal, particularmente, a guerra entre os postos aumentou depois que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram uma operação para pôr fim a um cartel entre os postos. Desde então, a concorrência passou a prevalecer, beneficiando os motoristas.

 

Para o governo, também a guerra ente os postos é ótima, pois a queda de preços tem efeito sobre a inflação. Em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por causa dos combustíveis e da energia elétrica, houve deflação de 0,23%, a primeira em 11 anos.

 

Há quem acredite que, também por causa dos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho também pode ser negativo, facilitando uma queda mais forte dos juros. Ou seja, estamos falando de uma cadeia de preços que dá um grande alívio no orçamento das famílias.

 

Brasília, 13h08min