Enfim, a recuperação de um cartão postal do Rio

Publicado em Economia

ANDRÉ PHELIPE

O Secretário Municipal de Meio Ambiente do Rio, Bernardo Egas, dá início, nesta semana, à revitalização da Lagoa Rodrigo de Freitas. As obras começarão pelos sete decks do entorno do espelho d’água com a substituição da madeira apodrecida e a reconstrução de guarda-corpo para proteção dos usuários.

 

O início do cronograma do programa de revitalização da Lagoa Rodrigo de Freitas será desenvolvido em quatro etapas, que, ao final, incorporará um projeto de despoluição do local, um dos principais cartões postais do Rio.

 

Para garantir o financiamento da quarta fase, estimada em R$ 100 milhões, Egas participou, em dezembro, da COP 25, conferência das Nações Unidas em Madri, e firmou convênio com o R-20 (Regions of Climate Action), ONG fundada em 2011 por Arnold Schwarzenegger, em parceria com outras instituições, como ONU, empresas de tecnologias limpas e centros acadêmicos, que têm por o objetivo auxiliar no desenvolvimento de projetos voltados para o Meio Ambiente ao redor do mundo. Por meio desse acordo, a secretaria de Meio Ambiente pretende captar fundos internacionais voltados para a proteção ambiental.

 

Integração

 

Nesta etapa, o secretário tem a previsão de iniciar as obras de despoluição das águas com a implantação do projeto concebido pelo engenheiro Paulo Cesar Rosman, professor da COPPE/UFRJ. O plano ampliará a ligação do mar com a Lagoa, por meio de dutos, aproveitando o movimento das marés.

 

A primeira fase do programa será a consolidação de várias áreas de conservação num Mosaico da Lagoa, cujo conselho gestor terá a participação dos moradores. A segunda etapa são as obras para a reforma dos decks. E, na terceira, uma grande força tarefa integrada pela Secretaria e pela Rio-Águas utilizará robôs para inspecionar a rede de drenagem no entorno da Lagoa a fim de flagrar despejos irregulares de esgoto no local.

 

Brasília, 07h46min