Kanczuk foi enfático em relação aos riscos fiscais que se colocaram no caminho do BC, ainda que acredite no compromisso do governo de não deixar as contas públicas desandarem. Daqui por diante, a ordem dentro da autoridade monetária é mapear todas as despesas do governo e evitar que o Brasil repita a quebrada Argentina.
Não há porque o BC ficar testando juros de 1,75% ou de 1,5% ao ano quando há preocupação com a sustentabilidade da dívida pública, com a inflação dos produtos comercializáveis (tradables) subindo — são os serviços que estão mantendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no chão — e com a desconfiança em alta.