Disputa pelo pior presidente

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Uma mesa de bar reunia, na noite de ontem, funcionários da Caixa Econômica Federal, do Serpro e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A conversa se concentrava sobre a troca de comando das três empresas estatais. Papo vai, papo vem, abriu-se uma disputa entre os presentes sobre qual empresa tinha tido o pior presidente entre os demitidos por Michel Temer.

 

“Marcos Mazoni (do Serpro) foi um terror”, bradou um dos funcionários da empresa responsável por todo o sistema de tecnologia do governo. “Não. Posso garantir que Míriam Belchior (Caixa) foi ainda mais assustadora”, rebateu uma empregada da instituição financeira. “Esperem aí: Luciano Coutinho (BNDES) conseguiu  superar a todos. Deixou o BNDES em situação quase falimentar”, interrompeu um funcionário do banco de fomento.

 

As discussões se prolongaram por quase duas horas. não faltaram bate-boca, mas, no fim, houve empate. Todos reconheceram que Mazoni, Míriam e Coutinho foram muito ruins. Será difícil alguém superá-los na artes de administrar mal uma estatal. Outra constatação: a grande perdedora, com a herança deixada pelos três, foi a população, que, em algum momento, terá que socorrer tais empresas.

 

Brasília, 00h10min