POR ANTONIO TEMÓTEO
Antes de anunciar formalmente o apoio a pré-candidatura do deputado federal Izalci Lucas (PSDB) ao Palácio do Buriti, os senadores Cristovam Buarque (PPS) e José Antônio Reguffe (sem partido) procuraram Alexandre Guerra (Novo) para uma conversa.
Ofereceram a ele a possiblidade de formar uma “chapa do bem”, com Guerra como candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF). Caberia ao grupo indicar o vice-governador, além de contar com Cristovam e Paulo Roque (Novo) como candidatos ao Senado Federal.
O grupo também se dispôs a abraçar as bandeiras do Novo de não usar dinheiro público na campanha. Animado com a proposta, Guerra foi até São Paulo em busca da benção dos caciques do partido para formar a aliança. Teria ao seu lado dois nomes de destaque da política local.
Entretanto, o herdeiro da rede de restaurantes Giraffas recebeu um veto unânime do diretório nacional do Novo. Para eles, os dois parlamentares têm um currículo respeitável, mas não faria sentido fazer uma coligação na estreia eleitoral da agremiação. Além disso, detalharam que não pegaria bem uma agremiação liberal se associar com socialistas.