» Assim que a demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, se tornou pública ontem, houve um certo alvoroço no mercado financeiro em torno da permanência de Alexandre Tombini na Presidência do Banco Central. Pela manhã, ele havia reforçado que a instituição tem autonomia para aumentar os juros a fim de levar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, até 2017.
» Mas o discurso de Tombini não combina com a guinada populista que Dilma dará na política econômica se sobreviver ao processo de impeachment. A presidente detesta alta de juros, movimento que, no entender dela, só contribui para restringir o ritmo da atividade. Resta saber se o presidente do BC resistirá às mudanças que estão a caminho.
Brasília, 05h01