De acordo com educadores financeiros, o consumidor precisa ter cautela para não sair no prejuízo. Eles defendem que é preciso refazer as contas e, se preciso, reajustar o roteiro da viagem aos novos custos. Além disso, a recomendação é fazer compras da moeda em partes, para não ficar refém de possíveis disparadas da moeda.
O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, explicou que qualquer previsão a ser feita para os próximos meses sobre o futuro do dólar, até o período das eleições, será “mera especulação”.
“Quem estava pensando em viajar para fora do país e precisaria trocar o real pelo dólar terá que repensar os gastos. Esse valor pode aumentar bastante, pois entram na conta a passagem aérea, passeios, IOF (Imposto sobre operações financeiras) do cartão de crédito, etc”, disse Domingos.
Portanto, aquele que ainda não tinha se programado para uma viagem internacional, pode adiá-la para se planejar melhor e não correr o risco de se endividar seriamente. Terezinha Rocha, especialista em finanças pessoais, declarou que também é preciso ter cuidado com o cartão de crédito durante a viagem.
“Os juros são altíssimos, então é preciso enquadrar tudo no planejamento. Esse ditado de ‘quem converte não se diverte’ não existe, porque vai fazer com que a pessoa pague dívidas no futuro”, alegou Rocha.
Brasília, 15h22min