BolsonaroPutin Bolsonaro ao lado de Vladimir Putin, em Moscou Foto: Alan Santos/PR

Bolsonaro só perde para Lula e Ciro no 2º turno, diz Pesquisa Modalmais/Futura

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

 

A terceira via está ficando cada vez mais inviável, de acordo com os dados da edição de abril da Pesquisa Modalmais-Futura divulgada nesta quinta-feira (28/4).

 

Em um eventual segundo turno das eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perde para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT). Os demais candidatos não têm chances de derrotar tanto Lula quanto Bolsonaro em um segundo turno, de acordo com o levantamento feito pela Futura Inteligência em parceria com o banco digital Modalmais.

 

Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Bolsonaro com um placar de 50,2% a 39,7%. O petista ampliou a vantagem sobre o presidente em relação à pesquisa anterior, passando de 7 pontos percentuais para 10,5 pontos, após aumento da rejeição a Bolsonaro e da saída do ex-juiz Sergio Moro (União) da corrida presidencial.

 

Ciro, por sua vez, venceria Bolsonaro com uma vantagem mais apertada: de 41,5% a 40,5%, mas a vitória é dentro da margem de erro. Contra Lula, Ciro perderia em um placar de 21,3% a 49%. 

 

Contra Simone Tebet (MDB), Bolsonaro venceria a senadora com um placar de 42,7% a 32,4%. Já em um eventual embate com o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a vitória de Bolsonaro seria de 42,5% a 33,5%.

 

O pedetista, inclusive, é o candidato mais citado como opção de uma eventual terceira via, com 26,6% das intenções de voto caso o candidato que o eleitor pretende votar não fosse candidato. Em segundo lugar vem João Doria com 11% da preferência.

 

Sobre a pesquisa

 

A pesquisa foi realizada pela Futura Inteligência para o Banco Modal contemplou 2.000 entrevistas, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%.

 

As entrevistas foram realizadas nos dias 20 a 25 de abril de 2022, por meio de técnica de abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador), respeitando os critérios de aleatoriedade e das proporções populacionais, de sexo, idade e estado de moradia, tendo como unidade respondente eleitores do Brasil.