ROSANA HESSEL
Logo após o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciar o terceiro corte na taxa básica da economia (Selic) em mais 0,50 ponto percentual, para 12,25% ao ano, na noite desta quarta-feira (1º/11), o Banco do Brasil anunciou redução das taxas de juros de seus empréstimos e financiamentos para pessoa física, pessoa jurídica e crédito agrícola.
De acordo com o comunicado do BB, as reduções podem chegar a 0,04 ponto percentual por mês, de acordo com as características das linhas. As novas taxas passam a valer, para os clientes pessoa, a partir de sexta-feira (3/11), e, para os clientes pessoa jurídica, a redução vai começar a vigorar na próxima segunda-feira (6/11).
No segmento pessoa física, teto de juros mensais do crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), teve redução de 0,04 ponto percentual, para 1,80% ao mês.
“Também haverá redução nas linhas de Crédito Novo e Renovação, possibilitando juros mais atrativos para o Crédito Consignado do Setor Público, Financiamento de Veículos, CDC Automático, Crédito Salário, Benefício, Renovação, 13º salário, Cartão de Crédito, Parcelado Pix e Empréstimo com Garantia de Imóveis”, informou a instituição.
Para a pessoa jurídica, as reduções atingem linhas de financiamento de capital de giro desconto de títulos e conta garantida. “As taxas variam em função do grau de relacionamento com os clientes”, destacou a nova.
Para o crédito agrícola, a redução nas taxas para as linhas de financiamento para comercialização e custeio da safra variam de 0,5 a 1,5 ponto percentual.
“Seguimos em linha com o Copom e, ao anunciar mais essa redução de taxas, contribuímos para a concessão de crédito mais barato aos nossos clientes, o que beneficia diretamente o dinamismo da economia, de forma a favorecer o crescimento e a gerar mais emprego e renda para o país”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros, no comunicado da instituição.
As consultas aos novos índices poderão ser realizadas em todos os canais de atendimento do Banco do Brasil.