Até seis dos sete vice-presidentes do Banco do Brasil serão substituídos

Pelo projeto que está sobre a mesa do novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, até seis dos sete vice-presidentes da instituição serão substituídos. O único nome certo para ficar na atual administração é o de Carlos Motta, que comanda a área de varejo.

A meta de Ribeiro é anunciar toda a sua equipe ainda nesta semana. Os dois primeiros vices a deixarem o cargo são Carlos da Costa André, de Gestão Financeira e de Relações com os Investidores, e Mauro Ribeiro Neto, da área Corporativa — este trabalhou pesado para ser alçado ao cargo mais alto do Banco do Brasil.

Eles serão substituídos, respectivamente, por José Ricardo Fagonde Forni, atualmente diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio, e por Ênio Mathias Ferreira, diretor de Governo.

Com 35 anos de carreira no Banco do Brasil, Carlos André decidiu se aposentar. Já Neto, que vinha tocando o programa de desinvestimento do banco, optou por sair por motivos pessoais.

Segundo integrantes do Banco do Brasil, as saídas dos vice-presidentes foram acertadas de forma tranquila. Não houve renúncia coletiva, como se chegou a cogitar. “O processo de transição está transcorrendo muito bem. Todos entenderam que o novo presidente do BB tem o direito de formar sua equipe”, explica um integrante do banco.