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Acredite: a TAP conseguiu sumir de novo com bagagens dos mesmos clientes

Publicado em Economia

A TAP, empresa portuguesa de transporte aéreo, não se emendak. Depois de “sequestrar” as bagagens de passageiros que saíram de Brasília em direção à Europa, deixando-os sem seus pertences durante toda a viagem, voltou a sumir com as malas, que, há 40 dias, estão longe de seus donos.

 

A saga de dois casais brasileiros que decidiram passar as férias na Europa com um grupo de amigos começou em 4 de agosto, quando embarcaram no aeroporto da capital federal, com destino final em Hamburgo, na Alemanha. O voo tinha uma escala em Lisboa, Portugal. Foi nessa parada que o tormento começou: as bagagens foram desviadas.

 

Quando desembarcaram em Hamburgo, os passageiros descobriram que suas malas não haviam chegado. Tiveram de seguir o trajeto, que incluía um cruzeiro pelo Polo Norte, incluindo os fiordes da Noruega. Sem as bagagens, tiveram que comprar roupas e itens de uso pessoal, conta a jornalista Christiane Samarco, uma das prejudicadas.

 

Três semanas depois, de volta Hamburgo, os viajantes foram ao aeroporto para tentar resgatar o que era deles. Apesar de as bagagens estarem lá, como mostrava um sistema de rastreamento contratado ainda no Brasil pelos passageiros, eles não conseguiram pegá-las porque não havia ninguém da TAP para atendê-los.

 

Inconformados, recorreram a todo tipo de ajuda, mas só tiveram decepção e negativas. Nem mesmo a TAP, com seu descaso, cumpriu a promessa de resolver o imbróglio. Christiane chegou a acreditar que a saga das malas sequestradas chegaria ao fim quando uma de suas filhas conseguiu retirá-las do aeroporto de Hamburgo.

 

Em Amsterdã, Holanda, a filha de Christiane embarcou as malas. Para isso, mesmo com a TAP sendo responsável pelo sumiço das bagagens, a jovem pagou uma taxa extra de mais de R$ 1 mil, pois a passagem dela só previa pertences de mão. Contudo, todo o trabalho e o custo extra foram em vão.

 

A filha de Christiane já pousou em Brasília, mas as malas estão perdidas em Lisboa. “É inacreditável o que está acontecendo. As minhas malas foram sequestradas pela segunda vez”, desabafa a jornalista, que já cogita recorrer à Justiça, pois “o que a TAP está fazendo é um crime”. Procurada, a empresa aérea não se pronunciou.