Apontado como o sexto país mais seguro do mundo, Portugal vê os crimes bárbaros crescerem de forma assustadora. Em apenas uma semana, o país europeu foi sacudido pelo assassinato de duas mães pelas próprias filhas, uma, a facadas, outra, a pedrada.
A relação entre Maria Antunes, 73 anos, e a filha, Suzana, 48, já não andava bem havia algum tempo. Preocupada com o vício da filha em drogas, Maria vinha insistindo para que ela se internasse. A negativa de Suzana era frequente.
A preocupação de Maria com a filha só aumentava, porque, além do constante uso de drogas, ela não estava tomando mais os remédios para esquizofrenia. Completamente transtornada, Suzana passou a agredir a mãe constantemente.
No sábado, 9 de junho, depois de mais uma cobrança de Maria para que a filha entrasse nos eixos, Suzana partiu para cima da mãe, dentro da própria casa dela, em Almada, e desferiu uma série de facadas na mulher que havia feito de tudo para lhe dar uma boa educação.
O descaso de Suzana em relação à mãe era tão grande, que, depois de matá-la, saiu de casa como se nada estivesse acontecido e foi atrás de mais drogas. Foi só no dia seguinte, quando tentava se abastecer com mais entorpecentes, que a polícia conseguiu prendê-la.
A vida de Isaltina Gomes, 92 anos, também não estava fácil nos últimos tempos. Com a saúde debilitada, demandava cada vez mais atenção da filha, Luísa Madeira, 67 anos. De família de classe média alta de Coimbra, as duas sempre demonstraram manter uma boa relação.
No sábado, 17 de junho, Luísa atacou a mãe com uma pedrada na cabeça dela. Depois do crime, tirou a própria vida. Vizinhos se mostraram surpresos com o acontecido. A polícia informa que tanto a mãe quanto a filha faziam tratamento psiquiátrico.