A real de Portugal: brasileiros batem carteira e vendem drogas

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Muito se fala sobre os ataques de xenofobia sofridos por brasileiros em Portugal, mas é importante deixar claro que cidadãos oriundos do Brasil e que vivem no país europeu também vêm, sistematicamente, transgredindo as leis.

Relatos de policiais, comerciantes e cidadãos comuns coletados pelo Blog apontam quem há quadrilhas de brasileiros agindo nas grandes cidades de Portugal, especialmente em Lisboa e no Porto, cometendo vários tipo de crimes.

Já foram identificados grupos de brasileiros batendo carteiras no Rossio, no Chiado e na Praça do Comércio, pontos turísticos da capital portuguesa. Eles disputam os crimes com portugueses e ciganos, principalmente.

Ladrão mirava um Rolex

Um diálogo entre dois brasileiros ouvido pelo Blog deixa bem claro a ação deles. Um dos homens diz ao outro que estava decepcionado, pois acreditava que tinha roubado um Rolex de um turista, mas, na verdade, era um relógio comum.

Um motorista de transporte por aplicativo afirmou ao Blog que carregou, no dia 31 de dezembro último, dois brasileiros, e a conversa entre eles era de que tinham vendido pouca quantidade de droga no final do ano.

Essas ações criminosas acabam por ampliar a aversão que parte dos portugueses tem em relação aos brasileiros, que não param de desembarcar em terras lusitanas. É a imagem ruim propagada por esses cidadãos oriundos do Brasil que acaba prevalecendo.

Maior comunidade de estrangeiros

Portugal registra hoje mais de 400 mil brasileiros vivendo legalmente no país. Outros 150 mil estão à espera da documentação para sair da irregularidade e cerca de 200 mil têm dupla nacionalidade.

De longe, os brasileiros formam a maior comunidade de estrangeiros vivendo em Portugal, representando 40% dos imigrantes. A previsão é de que, até 2028, 1 milhão de brasileiros estejam morando, trabalhando e estudando em território luso.

Dos brasileiros em idade ativa vivendo legalmente em Portugal, 84% trabalham e contribuem com quase 700 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões) por ano aos cofres da Segurança Social, o INSS português.

Vicente Nunes