Enquanto uns comemoram, outros calculam os prejuízos das folgas. De acordo com o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, a previsão é de que o comércio perca R$ 22 bilhões com os feriados, sem contar a redução na produtividade e nos impostos que deixarão de ser pagos ao governo.
Bentes explica que o impacto não é tão grande em relação às vendas, mas, sim, sobre os custos. “O comerciante tem a opção de abrir a loja e pagar a hora de trabalho dos funcionários em dobro ou fechar e não ter receita nenhuma naquele dia. Tem que colocar na ponta do lápis o que é menos oneroso. Com exceção do turismo, para as áreas produtivas, o feriado não é um bom negócio”, comenta.
Mares turbulentos
No Congresso, deputados e senadores agradecem os feriados. Em ano eleitoral — e de Copa do Mundo —, quanto menos brecha e tempo houver para polêmicas, melhor. Os meses mais difíceis serão mesmo os primeiros do ano, com o debate da reforma da Previdência.
Brasília, 06h06min