O 25 de dezembro, que Simone lançou há duas décadas, foi um dos últimos discos a obter vendagem espetacular — mais de um milhão de exemplares comercializadas — puxada por Então é Natal, versão de Cláudio Rabello, para Happy Xmas, de John Lennon e Yoko Ono. A canção que traz mensagem de paz e harmonia mundial, idealizada pelo icônico casal em 1971, após a guerra do Vietnã, manteve-se atemporal.
Não por acaso, depois de quase dois anos de pandemia e com o avanço da vacinação, este clássico pode voltar a ser ouvido nas celebrações das famílias, agora com nova mixagem em Dolby Atmos (áudio especial), que sublinha e reforça o apelo de versos como “Então é Natal/ E um ano novo também/ Que seja feliz quem/ Souber o que é o bem”.
Com o áudio especial, que confere mais clareza para todas as nuances da gravação, o ouvinte pode mergulhar no universo de Então é Natal que, originalmente, recebeu arranjos e produção musical de Moogie Canazio e Max Pierre e contou com o coro das Meninas Cantoras de Petrópólis. A canção do álbum temático traz também, entre outras, Boas festas (Assis Vlente), Natal da Criança (Blecaute), Natal Branco (Irving Berlin, versão de Marino Pinto) e Noite feliz, de domínio público.
“Tive a ideia de gravar o álbum de Natal quando fui aos Estados Unidos e observei vários discos com esta temática. Resolvemos apostar nesse projeto e o sucesso foi muito maior do que imaginávamos. Amei fazer esse disco. Nasci no dia de Natal e acho que isso explica muito. As canções são muito ouvidas no Brasil”, destaca Simone. “É muito bom comemorar e melhor ainda receber elogios por este trabalho, principalmente das crianças, pessoas natalinas, simples e de muita pureza”, acrescenta a cantora que, de certa forma dá uma resposta às críticas recebidas, principalmente por Então é Natal, quando lançou o álbum em 1995.