Em nota, cerca de 160 auditores-fiscais do Trabalho e coordenadores estaduais do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho se manifestam contra a proposta de novo instrumento de avaliação de deficiência, diferente do que está em vigor e que foi construído e validado de acordo com parâmetros constitucionais vigentes. Para eles, a proposta representa grande retrocesso
Segundo os auditores-fiscais, a situação é crítica. O novo instrumento, proposto pela perícia médica é extremamente mais difícil de aplicar que o IF-BrM em vigor e demandaria mais tempo para aplicação. Acrescentam que as pessoas com deficiência não podem depender de avaliações morosas para ter acesso a direitos básicos de cidadania, como por exemplo o direito ao trabalho. O instrumento proposto com a denominação de Probad fere as diretrizes estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma vez que possibilita a interrupção do processo de avaliação, considerando a decisão de apenas um médico, conforme o diagnóstico do avaliado. Desta forma, segundo a nota, fica eliminada a avaliação multiprofissional e a interdisciplinaridade, o que cria uma barreira de acesso aos direitos das pessoas com deficiência.
Veja a nota.
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