Vozes da Diversidade traz representatividade da Disney no Brasil

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Ao Próximo Capítulo, executivas da Disney falam sobre a campanha Vozes da Diversidade, projeto nacional que mostra histórias de pessoas que se sentiram representadas por narrativas do estúdio

Por Pedro Ibarra

Os filmes da Disney são para além de uma diversão, um lugar de pertencimento. Pessoas de todo o globo se sentem representadas por histórias e personagens. Esse é o poder transformador da arte. Pensando nisso, a Disney Brasil preparou a campanha Vozes da Diversidade, uma série de vídeos que une bonitas histórias na vida real e ficção.

A empresa convidou 10 pessoas de minorias diferentes para lembrarem, dentro da própria trajetória de vida, filmes ou personagens que foram marcantes, que de alguma forma apresentaram para essas pessoas um novo mundo a partir do momento em que assistiram o filme. O Gênio de Aladdin, Deadpool, as princesas Elsa e Tiana e o peixe Nemo foram algumas das figuras citadas no projeto, que foi formatado em 10 vídeos publicados no canal do YouTube da Disney .

Idealizada por Claudia Neufeld, vice-presidente de Marketing na The Walt Disney Company (TWDC) Brasil, Rita Oliveira, chefe de Diversidade, Equidade & Inclusão na TWDC Brasil, e Mariana Marcondes, gerente-sênior de Marketing Integrado na TWDC Brasil, a iniciativa visa deixar claro para o público brasileiro os valores da empresa.

“A gente entende que a Disney tem a responsabilidade de trazer diversidade, equidade e inclusão em todos os nossos conteúdos, pelo tamanho, importância, chegada da marca nos lares e a conversa que temos nos nossos conteúdos”, explica Claudia Neufeld. “A Disney traz no próprio DNA essas características; no passado, isso era apenas menos explicitado”, acrescenta. “A gente quer que aquilo que já fazemos internamente se reflita nos nossos conteúdos e vice-versa”, finaliza Rita Oliveira.

A representatividade já existia nos filmes, era só entender como ela impactava o público. “A ideia era olhar para os nossos conteúdos e encontrar personagens e histórias que traduzissem o momento de diversidade que estamos vivendo no mundo. Com conversas mais evidentes”, detalha Mariana Marcondes. “As pessoas que estão participando do projeto se enxergam ali, mas também quem assiste se sente representado. Assim dá para entender o poder transformador de uma história e como a representatividade importa”, complementa.

A iniciativa foi brasileira, porque o Brasil é um grande mercado que ainda não foi representado em filmes do estúdio. “Esse é um projeto brasileiro, que nasceu de uma oportunidade que vimos de trazer histórias que já eram contadas pela Disney globalmente, mas que a gente não necessariamente discutia o impacto delas no país”, afirma Claudia. “O projeto é uma iniciativa para gerar discussões na sociedade, criar possibilidades e até ajudar famílias a conversarem”, adiciona. “A gente entende que, mostrando essas pessoas reais, podemos permitir que algumas conversas mais difíceis ocorram.”

Pedro Ibarra

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