O que você seria capaz de fazer para recuperar sua filha de 5 anos sequestrada numa praia? É essa a pergunta que guia Antonio Sousa (Daniel Grao), protagonista de Perdida, série espanhola que estreou neste mês no catálogo da Netflix depois de ter sido exibida na televisão espanhola. Para Antonio, vale tudo para achar Soledad, menos desistir.
Cerca de 13 anos depois de a criança ser sequestrada numa praia espanhola durante passeio em família de Antonio e da então esposa Inma (Carolina Lapausa), o mecânico reúne evidências de que o sequestrador de Soledad, Cruz (Juan Carlos Messier), está preso na Colômbia. Descrente da polícia espanhola e ainda mais da colombiana, Antonio resolve que o jeito que ele tem de enfrentar o bandido e conseguir alguma pista da filha está dentro da cadeia. E, no melhor estilo Prision break, ele dá um jeito de ser preso e levado para o mesmo lugar em que está Cruz, onde ele conquista aliados e, claro, muitos inimigos também.
Antes de saber se a estratégia de Antonio vai ou não dar certo somos apresentados a um universo de personagens que, a cada um dos 11 episódios, vão se entrelaçando de maneira surpreendente. Do chefe da máfia colombiana e maior rival de Cruz, Quitombo (Fernando Solórzano), à policial espanhola Eva (Melani Olivares), passando pela advogada corrupta Angelita (Adriana Paz, muito bem no papel e destaque do elenco) e pelo presidiário Enrique (Antonio Mora). A própria Soledad (Veronica Velasquez, quando adolescente) é difícil de ser desvendada à primeira vista. Sem mocinhos ou vilões clássicos, todos ali têm o que esconder e nós vamos nos deliciando até os últimos momentos, quando um desfecho surpreendente nos aguarda.
Apesar de o suspense dominar Perdida, o drama dá o tom de várias cenas, o que contribui para humanizar personagens que sofrem com casamentos desfeitos, se apaixonam, se envolvem em disputas de poder e experimentam o primeiro amor.
Perdida não é uma obra-prima ー está longe disso. A fotografia, o texto, os coadjuvantes… Está tudo no devido lugar, sem maiores destaques nem para o bem, nem para o mal. O roteiro é amarradinho (com direito aos exageros e licenças poéticas de filmes de suspense), o que nos deixa pregados na tela, e traz ótimos ganchos de um episódio para o outro, nos convidando para uma maratona. Infelizmente Perdida não fez tanto sucesso na televisão espanhola, o que pode inviabilizar a segunda temporada. Não precisa ー a história está fechada, embora fique um fagulhinha no ar sobre o futuro de Antonio.
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