Crédito: Reprodução/imdb (em imdb.com) - RuPaul's Drag Race
Há 10 anos chegava ao Logo, pequeno canal a cabo norte-americano, o reality shows de talentos RuPaul’s drag race. A produção migrou em 2017 para a emissora musical VH1, e, apesar de pequena, nunca passou despercebida. O anfitrião — e criador — RuPaul já tinha certa relevância perante a indústria de entretenimento desde a década de 1990, mas talvez nunca tenha imaginado a proporção que seus “desafios” tomariam.
O formato do reality é relativamente simples. Drag queens passam por minidesafios e pelo desafio principal para, enfim, serem julgadas. Naturalmente, tal explicação não define a grandeza do programa, que já contou com a presença de grandes divas pop, reviravoltas de subir tags de ódio e muita emoção e alegria.
Importante citar um dos principais spin-offs do reality, o All stars, que reúne a mais alta nata das drag queens (ambas as produções estão na Netflix).
A marca de 10 anos da produção levanta um olhar para a representatividade. Uma vertente quase óbvia, afinal, você nem precisa necessariamente ser um fã de RuPaul para ter visto um gif, um meme, ou vídeo da produção. Essa presença quase onipresente é uma forma eficiente de pautar uma importante bandeiras do movimento LGBTQ+: normalidade.
De certa forma, o reality conseguiu alcançar, de forma despretensiosa, uma catarse coletiva, que grandes figurões do cinema se prestam a buscar a cada temporada de premiações de Hollywood. As drags, mesmo que só por imagem — ou meme — questionam uma binaridade de espectro sexual que simplesmente não existe, e o mais impressionante: sem grandes monólogos, mas apenas com um espacate bem feito.
Com RuPaul a figura das drags se tornou mais acessível, engraçada e forte. Mesmo que dentro de contradições consagradas, como a da cantora — e também drag — Gloria Groover ao jornal Folha de São Paulo: “Se você olha para os Estados Unidos, mesmo após 10 anos do programa do RuPaul, as drags cantoras nunca conseguiram invadir o mainstream como aqui. Como explicar esse sucesso no país mais trasnfóbico do mundo?”
Nem tudo são flores e representatividade no mundo de RuPaul. Desde críticas a vertentes machistas, xenofóbicas, misóginas e transfóbicas, é comum alguns telespectadores mais atentos se questionarem se aquilo tudo não já saiu de um show de talentos para uma forma exagerada de buscar audiência.
É. A discussão não é simples. Entretanto, é fundamental notar que não estaríamos debatendo isso caso RuPaul’s drag race não estivesse disposto a dar o primeiro arranque em busca de uma tevê mais divertida. Lembrando que a 11ª temporada já está garantida.
Informação foi dada, ao blog, em primeira mão, pelo diretor-executivo da TV Globo, Amauri Soares…
A série da Apple TV+ responde o suficiente, deixa no ar novos mistérios e entrega…
Ator pernambucano de 32 anos sai de Reis diretamente para Paulo, o apóstolo Patrick Selvatti…
Veja a primeira foto e saiba como será a protagonista da próxima novela das 19h,…
Último capítulo será liberado separadamente pela Max, às 20h, como se fosse final de novela das…
Nova Maria de Fátima, atriz de 27 anos garante que o que importa é o feedback…