topchef1 14 cozinheiros estão na disputa pelos R$ 300 mil do Top chef

Top chef chega à segunda temporada com brasilienses na disputa

Publicado em Reality show

Dois representantes da capital federal entram na briga pelo título da segunda temporada do Top chef. Reality da Record chega adaptado aos protocolos de segurança por causa da covid-19

Quando as gravações da segunda temporada do Top chef, reality gastronômico da Record, começaram não se imaginava a dimensão que a pandemia de covid-19 teria no Brasil. Mas, com cinco episódios gravados, a emissora se viu obrigada a interromper os trabalhos antes mesmo de a competição começar a ser transmitida.

Agora, a partir das 22h30 desta quarta-feira (15/7), o público começará a acompanhar a temporada. As gravações inéditas recomeçam dia 25 de julho e, a partir do dia 16, os chefs que ainda estão na disputa ficarão confinados num hotel, onde serão testados para a covid-19 duas vezes, antes de voltar ao jogo.

Esta temporada do Top chef terá 12 episódios e começa com 14 competidores. Entre eles, dois representantes de Brasília: o chef Kaká Silva e a chef e youtuber Marê Araújo. O brasiliense Matheus Emerick nasceu aqui, mas atualmente mora em Florianópolis. No programa, os chefs são confinados em uma casa vigiada 24 horas por dia ー como numa espécie de Big brother ー e saem de lá para as competições gastronômicas, ora em grupo, ora individuais. O desafio é agradar aos jurados Felipe Bronze, Emmanuel Bassoleil e AiIim Aleixo O vencedor leva pra o casa o prêmio de R$ 300 mil.

Kaká Silva e Marê Araújo representam Brasília no Top chef
Kaká Silva e Marê Araújo representam Brasília no Top chef

O diretor do núcleo de realities da Record, Rodrigo Carelli adianta que esta temporada terá provas grandiosas, como a da estreia, no Mercado Municipal de São Paulo, e contará com convidados, como a apresentadora Xuxa, que comandou uma prova de comida vegana. Mas ele também ressalta que, a partir do sexto episódio, medidas de segurança serão tomadas.

“Acredito que nesses dois episódios depois da volta às gravações as emoções estejam à flor da pele, pois eles estão vulneráveis emocionalmente. O último episódio que gravamos foi o quinto e a despedida foi muito bonita. Nesta edição a convivência entre eles está mais forte e influenciando mais no resultado. O nível de competitividade também está lá no alto”, comenta o diretor.

Entre as medidas citadas por Rodrigo estão a testagem constante dos participantes e da equipe, a higienização correta dos alimentos e utensílios a serem usados na cozinha, o distanciamento do mobiliário dentro da casa onde os chefs estão confinados, e a ausência de câmeras que não sejam remotas no cenário de convivência. O diretor garante que nada disso irá atrapalhar a competição.

O chef, apresentador e jurado Felipe Bronze comenta que as gravações começaram “antes de o mundo mudar e vão retornar agora. Poderemos comparar o que aprendemos com esse período. Além disso, pela convivência entre eles, o Top chef proporciona que a gente entenda o ser humano por trás do cozinheiro profissional.”

Ailim Aleixo também aposta nessa convivência como um dos diferenciais do Top chef, em comparação com outros programas, como o MasterChef e o Mestre do sabor, exibidos na Band e na Globo, respectivamente. “O resultado do prato muda de acordo com o estado de espírito do cozinheiro. Aqui, você entende o porquê aquela pessoa que sempre vai bem nas provas de repente vai mal em algum momento”, afirma a crítica gastronômica.

Rodrigo Carelli conta, por exemplo, que nesta edição há duas competidoras que ficaram muito amigas dentro da casa, mas que, por algum motivo, não davam certo trabalhando juntas na cozinha.

Novidade na competição

A dinâmica desta temporada do Top chef continua praticamente a mesma do ano passado. Primeiro, os participantes disputam o teste de fogo, geralmente em grupos. Os vencedores se livram da segunda etapa. No dia seguinte (mostrado no mesmo episódio), os perdedores voltam à cozinha e disputam a permanência no programa.

Uma novidade na dinâmica da segunda temporada é a chamada faca de ouro. O prêmio será dado ao melhor desempenho da primeira prova e será surpresa para o campeão até o episódio seguinte. Pode ser tempo a mais, escolher o próprio time ou punir outro participante com a perda de um ingrediente, por exemplo. Ailim adianta que ficou fã da faca de ouro porque “ela veio como um elemento de desestabilização do jogo, de emoção mesmo. A pessoa não sabe qual será o poder dela. Isso é muito bom para o show.”

Para vencer o programa, a crítica gastronômica destaca que o participante deve ter “clareza” para saber o que vai fazer com o tema de cada prova e “repertório” para não apresentar sempre a mesma coisa. Para Bassoleil, saber “dividir o trabalho” é um caminho que deve ser percorrido até a vitória; Já Felipe Bronze não exigirá pouco: “o cozinheiro tem que ser completo para chegar ao final do programa”.

Conheça os participantes do Top chef

Beatriz Buéssio (SP), 32 anos – “Sou estudante de medicina e participar do Top Chef é uma prova de que posso misturar as profissões de chef e médica.”

Bruno Alves (SP), 37 anos – “Meu objetivo é trocar muitas informações com os jurados e mostrar o profissional que eu sou”.

César Scolari (SP), 39 anos – “Participar do Top Chef é um sonho e uma oportunidade única de mostrar o meu trabalho para a minha equipe.”

Kaká Silva (DF), 54 anos – “Estar no Top Chef é estar entre os melhores chefs do país. Por acompanhar o programa, estar aqui é, até o momento, o ápice da minha carreira.”

Lara Carolina (SP), 25 anos – “É uma oportunidade única para mostrar o que eu sei e também aprender com os outros participantes.”

Lucas Ryu (SP), 23 anos – “O Top Chef é uma oportunidade para sair da zona do conforto e aprender uma série de coisas novas.”

Luciana Berry (Inglaterra), 39 anos – “Representa uma mudança importante na minha carreira. Além disso, quero mostrar um lado menos arrogante da profissão de chef.”

Maiara Marinho (SP), 30 anos – “Quero mostrar o amor que tenho pela comida e agregar a minha experiência nos desafios que serão propostos.”

Marê Araújo (DF), 31 anos – “É uma honra participar deste programa. Espero corresponder sobretudo às minhas expectativas.”

Matheus Emerick (SC), 26 anos – “A visibilidade promovida pelo Top Chef é incrível. Fora isso, quero trocar experiências com os outros participantes da atração.”

Michele Petenzi (RJ), 33 anos – “Definitivamente, é um novo começo para mim e tenho certeza de que irá abrir várias portas na minha carreira.”

Natália Rios (SP), 32 anos – “Quero desafiar os meus limites ao participar do reality show.”

Rafael Terrassi (PR), 30 anos – “Busco evoluir na minha carreira com a participação no Top Chef. Também quero aprender bastante com todas as dicas que serão dadas ao longo da competição.”

Taty Albano (BA), 37 anos – “É um desafio totalmente novo em minha trajetória profissional. Entrei para ganhar.”