Crédito: HBP/Divulgação
Westworld, da HBO, nunca foi uma série fácil. Pelo contrário, a trama sempre foi bastante complexa perpassando por várias linhas do tempo e entregando, aos poucos, o enredo do parque em que habitavam personagens como a protagonista Dolores (Evan Rachel Wood). Desde o fim da segunda temporada, ficou claro que a série passaria por mudanças, já que a personagem principal conseguiu sair do parque e estava prometendo uma revolução dos “robôs”.
Mas, talvez, os espectadores não imaginassem mudanças tão drásticas. Assistir à terceira temporada de Westworld é praticamente ver outro seriado. Os dois pontos de alteração foram a complexidade e o looping. A repetição da fórmula que ocorreu na segunda temporada não se repetiu. O roteiro ficou mais claro, direto e fácil para o telespectador, sem oportunidade para grandes teorias e filosofias, o que causou estranheza.
A principal mudança da terceira temporada é que Westworld não é mais sobre o parque e a tecnologia de lá. A trama se ampliou para o mundo dos humanos, que, agora, é descoberto pela audiência que também é controlado por uma inteligência artificial criada por Engerraund Serac (Vincent Cassel), um dos acionistas interessados na tecnologia da Delos. Essa história é contada, principalmente, por meio de Caleb (Aaron Paul), novo personagem que se torna no “peão” de Dolores no conflito com os humanos.
Caleb, inclusive, é um dos pontos altos da sequência. É por meio do enredo dele que se traz à tona que humanos e anfitriões são mais parecidos do que se imaginava, ambos não têm controle sobre a própria narrativa. Dolores segue parecida com o que foi mostrado na segunda temporada: implacável e sem uma grande motivação (revelada apenas nos minutos finais). Mas se mostra interessante, principalmente, quanto à escolha da série em mostrar o conflito das diferentes versões da anfitriã.
Se Caleb instiga curiosidade e Dolores consegue ter uma boa trama, o mesmo não pode ser dito sobre outros personagens. Bernard (Jeffrey Wright) e Maeve (Thandie Newton) estão cada vez “menores”, sendo reduzidos a conflitos rasos, que podem até melhorar na quarta temporada já confirmada pela HBO.
Não é que a terceira temporada de Westworld tenha sido ruim. Mas a série mudou. O que ainda não dá para dizer é se foi para melhor.
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