Quinta é dia de lembrar os seriados que já nos deixaram. O #tbt dessa semana é para as séries de investigação, um dos gêneros mais queridos pelo público. Afinal, quem não gosta da mistura de ação, thriller, suspense e às vezes até uma pitada de romance e comédia? O Próximo Capítulo reuniu algumas dessas obras que fazem falta #ficaadicaNetflix #AloAmazonPrime
Colaboração de Ana Carolina Fonseca*
Antes de Olivia Benson (Law & Order SVU) começar a prender os piores bandidos de Nova York, um outro grupo de policiais e promotores já protegia a cidade. A série, que estreou em 1990 e teve 20 temporadas, fez tanto sucesso que deu origem a uma franquia. Os episódios geralmente eram metade investigação policial, metade julgamento dos criminosos – uma fórmula que deu muito certo. Além disso, a série ganhou fama porque muitos dos enredos eram tirados das manchetes de jornal e baseados em casos famosos.
Ao longo dos anos, o elenco se renovou várias vezes, tanto que nenhum dos personagens originais ficou até o final. Mesmo assim, a série cativou espectadores fiéis e, de quebra, entrou para a história da televisão como o programa de drama com maior duração nos Estados Unidos. Ah, e notícia boa para os fãs: o criador da franquia, Dick Wolf, disse em 2015 que está tentando trazer mais uma temporada.
Se investigar um assassinato já é difícil, imagina tentar descobrir o culpado muitos anos depois do crime? As provas sumiram, os policiais que viram a cena do crime aposentaram e as vítimas morreram ou não lembram mais do que aconteceu. Esse é o desafio da detetive Lilly Rush, especializada em casos “frios”. A partir de uma nova pista ou avanço tecnológico, por exemplo, o time de Lilly vai atrás de respostas para mistérios de anos ou décadas.
A série nunca chegou ao sucesso crítico e não teve tantos prêmios, mas sempre teve uma audiência enorme. Curiosidade: as cenas de flashback eram gravadas com equipamentos de filmagem da época.
Essa é uma das séries que, para ter aproveitar mais a experiência, vale muito fazer maratona porque é viciante. Cada episódio acompanha a busca por uma pessoa desaparecida e, claro, a vida pessoal dos agentes especiais do FBI responsáveis pelo caso. A equipe geralmente tinha um tempo limitado para solucionar o caso, resultando em muita pressão! No final, eram exibidos anúncios de pessoas desaparecidas de verdade – e ao menos cinco delas foram encontradas graças à série.
Ao longo de sete temporadas, Without a Trace acumulou milhões de espectadores – o auge foi durante o quarto ano da série, que atingiu 18,7 milhões de pessoas, em média, só nos Estados Unidos.
Não tem tanto tempo que Patrick Jane deixou as telinhas, mas uma série dessas é difícil de esquecer. The Mentalist conta a história de um homem, Patrick Jane (Simon Baker), que tem habilidades especiais para ler mentes e decifrar pessoas. Ele trabalha como consultor especial do FBI e ajuda em todo o tipo de caso, mas tem uma meta quase obsessiva: encontrar o serial killer Red John, que matou a esposa e a filha de Jane anos antes. Além disso, ele tem que lidar com a culpa pela morte da família, já que Red John só fez o que fez para se vingar de Patrick, que zombou do assassino em um programa de televisão.
A série começou muito bem, mas ao longos dos sete anos desgastou até os fãs mais pacientes. É que o mistério de quem era o Red John demorou muito para ser revelado: Patrick Jane e os espectadores só descobriram a identidade do vilão na penúltima temporada.
Adrian Monk é um ex-detetive que largou a carreira após a morte da esposa. Com o trauma, ele desenvolveu transtorno obsessivo-compulsivo e várias fobias mas, com a ajuda de uma enfermeira, volta a sair de casa e começa a trabalhar como detetive particular. Apesar da premissa dramática, Monk é uma das séries de investigação que também tem muita comédia.
Em oito temporadas, a série colecionou oito Emmys e um Globo de Ouro – só Tony Shalhoub, que interpretava o protagonista, ganhou quatros dos prêmios e foi indicado a muitos outros.
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*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader
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