O BBB21 acabou, mas não termina. Porque a Globo não deixa e suga tudo que o elenco do reality tem para oferecer. Ou mesmo o que os ex-BBBs apenas fingem que têm para oferecer.
O próximo “filhote” da edição deste ano do reality é Você nunca esteve sozinha – O doc de Juliette, série documental sobre a campeã Juliette Freire, estreia desta terça-feira (29/6) no Globoplay. Em seis episódios, as diretoras Patrícia Carvalho e Patrícia Curpello contam como está a vida de Juliette depois do reality. Sim… são seis episódios para mostrar como está a frenética rotina de uma ex-BBB cuja ficha de que o programa terminou ainda nem caiu.
“Antes de ela sair da casa a gente já estava acompanhando a Juliette. A gente acompanhou a família da Juliette assistindo a ela. E a gente tem as câmeras dos bastidores da fama”, afirmou Patrícia Carvalho, em entrevista ao Fantástico. A diretora ainda ressalta que Juliette está trabalhando muito.
“Nem parece que saí do Big brother. Tem uma câmera atrás de mim 24 horas por dia”, brincou Juliette. Isso tudo para que o documentário registrasse cada passo da milionária que não gastou um centavo do prêmio de R$ 1,5 milhão que ganhou. Ela não teve tempo, tamanha a procura para campanhas, entrevistas, participação em lives.
“O público vai conhecer a minha vida, de onde eu vim, porque eu sou assim e o que eu quero fazer. E vai ver que agora eu tenho agenda de tudo. Tem agenda de comercial, de documentário, de descansar…”, diverte-se a advogada e manicure.
Advogada, manicure e… cantora, claro. Em Você nunca esteve sozinha o público acompanha o encontro com Elba Ramalho e o show com Gilberto Gil. Mais do que isso, ele mostra o antes e o depois de subir no palco. O público vai poder ver Juliette ajustando o vestido, pedindo um vinho para relaxar e confessando que o nervosismo a fez errar a letra das músicas algumas vezes.
Longe dos holofotes, os episódios do documentário vão mostrar a descoberta de Juliette dos cactos (como foram chamados os seguidores e a aguerrida torcida dela durante o BBB), passeios na praia, o momento em que ela tatua “filha de Fátima” no braço, entre outras coisas. É nesses momentos que entra a jogada de humanizar o máximo a personagem. E haja lágrima ー na chamada do Fantástico rolaram várias.
“Eu diria que a Juliette é um recorte do que nós, brasileiros, somos. Especialmente nesse momento que a gente está vivendo o que está vivendo, com o país do jeito que está. A gente quer ter alguém que se posicione, que fale, com quem a gente se identifique, um ídolo, alguém por quem torcer”, exagera Patrícia Curpello.
A diretora-geral Patrícia Carvalho completa: “(o documentário mostra) o que acontece com a Cinderela depois do ‘e foram felizes para sempre’. A pessoa sai do total anonimato para ser uma das pessoas mais desejadas e fotografadas do país.” A conferir. Ou não.
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