A segunda temporada de The Umbrella Academy começa ambientando o espectador de que há um novo apocalipse a ser impedido pelo clã Hargreeves, composto por Cinco (Aidan Gallagher), Diego (David Castañeda), Allison (Emmy Raver-Lampman), Luther (Tom Hopper), Klaus (Robert Sheehan) e Vanya (Ellen Page). No entanto, agora, nos anos 1960, já que os irmãos acabaram sendo lançados no passado, cada um num momento diferente na linha temporal depois da viagem no tempo no fim da primeira temporada.
Mas uma vez cabe a Cinco a missão de reunir a trupe de heróis que está espalhada e que acabou dando continuidade à vida por ali mesmo. Allison está casada e faz parte do movimento de luta contra a segregação racial. Diego está internado num manicômio após tentar impedir — antes mesmo de acontecer — a morte do presidente norte-americano JFK. Klaus, acompanhado do fantasma de Ben (Justin H. Min), montou uma seita religiosa e tem fãs fiéis. Luther assumiu a super força se tornando lutador. Enquanto, Vanya, sem a memória, foi atropelada por uma mulher do interior e foi viver na fazenda com a família dela.
É interessante ver como cada um dos personagens se encaixou e seguiu em frente mesmo numa nova década e sem perspectiva de retorno às vidas antigas. Mostrar essa nova situação dos personagens deu fôlego para alguns que foram menos explorados ou menos relacionáveis na primeira temporada. Foi o caso de Allison que ganhou uma narrativa bem mais interessante e que dialoga com o mundo atual; e de Diego, que com a ajuda de outros personagens ao redor, passou a ter mais leveza e um toque de humor. E isso começa com a presença da nova personagem da história: Lila (Ritu Arya), companheira de internação dele. E, depois, com a maior interação dele com Cinco e Luther.
Apesar de The Umbrella Academy ter na temporada um gancho bastante parecido com a da primeira, isso não é um defeito. A série consegue explorar aspectos novos e colocar os personagens sob novas situações. Há um aprofundamento, por exemplo, dos poderes e também dos sentimentos do clã em relação ao passado, ao mostrar histórias não contadas na temporada de estreia. Quem também tem mais tempo de tela é Ben, que se torna num personagem bastante importante na sequência. A série ainda dá espaço para Reginald Hargreeves (Colm Feore), Pogo (Adam Godley), Grace (Jordan Claire Robbins) e para Comissão em si.
Assim como fez na primeira temporada, The Umbrella Academy consegue dosar bem vários elementos de diferentes gêneros. Está lá a violência escancarada a la Tarantino, o modo cômico e até “sem noção” de situações da trama, o aspecto herói ao melhor estilo X-Men — inclusive, sendo um “X-Men” bem melhorado –, além de ter até espaço para dramas quando se debruça sobre as questões dos personagens, como racismo, sexualidade e relações familiares, por exemplo.
A segunda temporada mostra que a série seguiu trazendo de volta o que teve de melhor na estreia sem perder o fôlego. No encerramento ainda deixou ganchos interessantes para a terceira temporada.
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