Crédito: Angela Weiss/AFP. Morena Baccarin
A atriz brasileira, radicada nos Estados Unidos, Morena Baccarin, com passagens em tramas de sucesso como Homeland, Gotham e Sessão de terapia, é uma das estrelas da segunda temporada da antologia The twilight zone, que estreia nesta quinta-feira (8/10) na Amazon Prime Vídeo. De Jordan Peele, Simon Kinberg e Marco Ramirez, a série é uma versão de Além da imaginação, de Rod Serling, exibido no fim dos anos 1950.
A sequência, que tem Peele interpretando o narrador, é composta por 10 novos episódios, todos com narrativas independentes, mas que ocorrem na tal dimensão imaginária onde a série debate temas atuais por meio de situações que “seriam absurdas”. Morena aparece no segundo episódio, intitulado Downtime, que, em português, quer dizer “tempo de inatividade”. “Sou fã do trabalho de Jordan Peele. Tê-lo no projeto ajudou (a querer fazer parte também). Acho que ele fez um trabalho fantástico (com a série)”, afirma em entrevista por telefone.
Na série, ela interpreta Michelle, uma dedicada funcionária de um hotel que é promovida. Tudo parecer ir perfeitamente bem na vida da personagem, até que ela é surpreendida com um fenômeno estranho envolvendo todos ao redor dela, que parecem em transe. “Achei o conceito (do episódio) fascinante. É uma história em que tudo parecia perfeito e arrumado, então você tem aquela sensação de que tem algo ali que não é”, explica.
Morena Baccarin conta que buscou um lado emocional para construir a personagem e vivenciar os sentimentos que a protagonista experimenta na trama. “Me sinto parecida com a minha personagem em relação à ambição que ela tem. De gostar de fazer um bom trabalho”, conta.
Sobre as mensagens do episódio em questão, ela diz: “Acho que tem várias lições nas entrelinhas. Mas acho que a principal é sobre quem somos, quem somos para nós mesmos, o senso de identidade. É essa jornada interna da personagem”.
Para a atriz, The twilight zone estrear em meio à pandemia faz com que a produção fique ainda mais conectada com a atualidade. “Você pode imaginar ideias e conceitos da série que estamos vivendo hoje. Acho que o mundo de um jeito ou outro sempre esteve nessa “twilight zone”. Estamos sempre nos questionando quem somos. Agora mais do que nunca”, revela.
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