Crédito: Reprodução/Internet. June nos primeiros episódios da segunda temporada
Depois de uma estreia elogiada, The handmaid’s tale tinha uma grande responsabilidade ao retornar para uma segunda temporada. E, apesar de alguns deslizes (principalmente nos primeiros episódios) e caminhos polêmicos, é possível dizer que a produção fechou a segunda temporada em alta e com um gancho interessante para a terceira sequência.
The handmaid’s tale voltou à televisão sob uma forte expectativa e, talvez, por isso, parte do público tenha sofrido nos primeiros episódios. Eu me incluo nesse grupo e explico: até o sétimo episódio, tive a impressão de que a série não avançava. A narrativa estava muito voltada para a fuga de June (Elisabeth Moss) — que todo mundo sabia que não ia dar em nada — e em alguns momentos, a impressão era de que, ao ultrapassar o livro de Margaret Atwood, que deu origem à primeira temporada, a série parecida perdida.
No entanto, agora, com os 13 episódios exibidos dá para entender que foi uma escolha narrativa de prolongar os dramas da história para criar uma tensão ainda maior. Tensão, inclusive, que cresceu nessa temporada, que conseguiu ser ainda mais pesada, violenta e dark, ao mesmo tempo em que abriu um leque de novidades e de aprofundamento. As personagens que mais se beneficiaram disso foram Serena (Yvonne Strahovski) e Emily (Alexis Bledel), que tiveram suas histórias do passado exploradas de forma a contribuir com o avanço da narrativa — Serena mostrando mais da criação política e social de Gilead e Emily revelando a vida nas temidas colônias.
Assim como na primeira temporada, Elisabeth Moss rouba a cena na série. Ela entrega as melhores atuações e consegue dominar e alternar muito bem os sentimentos demonstrados e sentidos por June. Mas ela não é a única. Yvonne cresceu bastante nos mais recentes episódios, quando a série resolveu explorar o passado e os sentimentos da personagem, como a relação dela com a aia, que foi um dos pontos altos da temporada.
A segunda temporada de The handmaid’s tale estreia ainda neste ano no Brasil. Enquanto a produção não chega à tevê fechada brasileira, o Paramount Channel exibe de 16 a 20 de julho, a partir das 23h, uma maratona da primeira temporada.
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