Sempre que uma série vai bem na primeira temporada, a responsabilidade e a expectativa da sequência são grandes. O que pode elevar o patamar da produção, mas também pode despencar. Esse era o desafio de The Boys, série da Amazon Prime Vídeo, que ganha nova leva de episódios a partir de 4 setembro — sendo oito ao todo, com três sendo lançados no mesmo dia e os demais semanalmente toda sexta-feira na plataforma.
A primeira temporada mostrou que a seriado tinha um material excelente e inédito ao satirizar os principais estereótipos do mundo dos heróis, com um humor ácido e com cenas violentas ao melhor estilo de Quentin Tarantino. Tudo isso unido a um ritmo envolvente e ótimas atuações de um elenco nem tão estrelado assim, com exceção de Karl Urban.
O que poderia ser um desafio e uma pressão foi tirado de letra na segunda temporada de The Boys. Tudo de bom da primeira temporada está lá. E a série ainda consegue se engrandecer, trazendo momentos ainda mais chocantes — e que nunca estão lá de graça — e conseguindo fazer um equilíbrio perfeito de que vilões não têm apenas lados ruins, assim como mocinhos também flertam com a vilania.
O primeiro episódio da segunda temporada de The Boys se passa pouco tempo depois do final da primeira. Os Sete estão “enterrando” Translucent (Alex Hassell), numa cerimônia heroica em que Homelander (Antony Starr) e Starlight (Erin Mortiarty) são as estrelas. Apesar da morte de Translucent ter um significado para o público, para os Sete é a primeira quebra dos paradigmas do grupo, que não vai tão assim bem.
Tanto Starlight quanto Homelander pagam o preço dos acontecimentos da temporada anterior. Ela, por medo. Ele por estar vivendo um momento completamente diferente com a descoberta do filho e a perda de poder dentro da Vought, que fica ainda mais evidente com a chegada de uma nova integrante ao grupo, a misteriosa Stormfront (Aya Cash), que pode até aparecer à primeira vista só mais uma sem noção, mas, aos poucos, a série deixa claro que Stor é tão ruim quanto outros integrantes dos Sete.
Já no lado do grupo The Boys, a sensação também é de que algo não está se encaixando. Desde a descoberta do paradeiro da esposa, Billy Butcher (Karl Urban) desapareceu e deixou o time a ver navios. Quem sustenta tudo é Milk (Laz Alonso), já que Hughie Campbell (Jack Quaid) está a cada dia mais perdido e Frenchie (Tomer Capon) tenta se aproximar amorosamente de Kimiko Miayshiro (Karen Fukuhara).
Aos poucos, a série vai se aprofundando nesse caos instalado nos dois grupos por meio dos próprios personagens e também em um certo equilíbrio de como as coisas vão se encaixando dentro dessa narrativa. Há boas reviravoltas ao longo da temporada. Situações que mexem mesmo com a história e, que, em mutias vezes, pegam o espectador de surpresa.
Um grande destaque da temporada é o modo como The Boys aborda de forma diferente alguns personagens. É o caso de Deep, o herói vivido por Chace Crawford ganha uma linha narrativa hilária e que tem o tom de The Boys. No caso de Maeve (Dominique McElligott) é aprofundado o lado mais humano dela e, por isso, também se fala da questão da sexualidade e dos medos que ela sente de Homelander.
A trilha sonora é outro ponto alto. Fica o pedido para que a Amazon Prime Vídeo lance uma playlist reunindo todas as canções usadas na série, principalmente, as que prevalecem no segundo episódio e que dão o tom da road trip vivida por Hugh, Starlight e Milk.
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