Ator de Rio heroes Robson Maia vive um lutador vaidoso e conta que, na vida real, também tem seus caprichos. Confira!
Foi com um “pezinho na vaidade” que Robson Maia chegou à segunda temporada do seriado Rio heroes, que estreou na última sexta (10/5) no Fox Premium 2. O intérprete do lutador Adam conta que, na série, o personagem se diferencia dos colegas de ringue por ter cuidados com o cabelo e ter tatuagens.
Os cuidados não são apenas de Adam e se estendem a Robson, que sempre praticou esportes e mantém o corpo em forma. “Tenho alguns amigos que me chamam de vaidoso, mas sempre digo a eles que não é bem isso, é porque eu gosto de me cuidar”, afirma Robson, em entrevista ao Próximo Capítulo.
O ambiente de lutas não é novo para Robson. O ator lutou karatê dos 6 aos 11 anos e já praticou também jiu-jitsu, boxe e kick-boxing. Com o vale tudo, estilo de Adam, a intimidade vem por meio da televisão e de torneios que ele gosta de acompanhar ao lado do pai e de amigos.
Na entrevista a seguir, Robson Maia conta que não teve dublê para as cenas de luta de Rio heroes e adianta como será a participação dele na série Sob pressão, na Globo. Confira!
Leia entrevista completa com Robson Maia!
Você vive o lutador Adam, na segunda temporada de Rio heroes. Como é esse personagem?
Meu personagem é um lutador talentoso, e com aptidão ao confronto físico. Ele gosta de provocar seus oponentes e se sente muito confiante quando o assunto é desafio, sem falar no visual (cabelo e tatuagens) que foge do cotidiano do mundo da luta. Poderíamos dizer que o Adam tem um “pezinho na vaidade” (risos).
A série apresenta cenas violentas. Tem medo de que isso acabe gerando uma espetacularização da violência?
Acredito que não porque, por mais que a série seja baseada em fatos reais, ainda sim é uma obra de ficção e acho que o espectador vai conseguir diferenciar o real do ficcional. Acho também que já estejamos acostumados aos eventos de MMA o tão conhecido UFC.
O Adam luta vale tudo. Como é a sua relação com o esporte? Você também luta?
O esporte faz parte da minha vida. Quando criança pratiquei karatê dos 6 aos 11 anos de idade (até a faixa roxa) e depois, adolescente e adulto, pratiquei jiu-jitsu (faixa azul), boxe e kick-boxing, porém nunca tive uma relação direta com o vale tudo, a não ser pelos eventos televisionados aos sábados na sala de casa nos quais sempre estavam presentes alguns amigos e meus pais. Adoramos assistir e torcermos juntos para os atletas brasileiros.
Teve medo de se machucar durante as gravações? Vocês usam dublê nas cenas de luta?
Para segunda temporada de Rio heroes não usamos dublês. Eu não tive medo de me machucar nas gravações. Ter praticado karatê por muitos anos me trouxe confiança e controle corporal para gravar as cenas de luta.
Os homens da série costumam aparecer sem camisa no ringue ou em outras cenas. Como você lida com esse tipo de cena? É vaidoso?
Não tenho problemas em gravar cenas sem camisa, acredito que por morar no Rio há muitos anos, uma cidade praiana onde se tem o hábito de praticar esportes ao ar livre e usar menos roupas. Tenho alguns amigos que me chamam de vaidoso, mas sempre digo a eles que não é bem isso, é porque eu gosto de me cuidar (risos).
Você estará na próxima temporada de Sob pressão. Como será seu personagem? Será um personagem fixo ou uma participação especial?
Faço uma participação na terceira temporada de Sob pressão. Meu personagem se envolve em uma questão de saúde importante: a falta de informação da população em lidar com pessoas HIV positivo.
Sob pressão tem uma grande ligação com a realidade, tratando de temas como o caos da saúde pública. Como você vê essa relação?
Sob pressão é uma das minhas séries nacionais preferidas por retratar a realidade do sistema de saúde no Brasil. Talvez minha identificação com ela seja o fato de que a cada episódio conseguimos enxergar o caos na saúde pública, ou seja, é uma série que aborda os nossos problemas e de uma maneira direta, verdadeira sem máscaras, assim como ela é, adoro isso.