Afastada das novelas desde 2010, Ana Paula Arósio era tratada como estrela da geração dela. Bonita, carismática e talentosa, ela se destacou em vários personagens, como a mocinha chorosa Giuliana de Terra nostra, que pode ser revista em reprise no Viva.
Nós, do Próximo Capítulo, morremos de saudades de Ana Paula, seja pelo talento, seja pela beleza. Atriz de muitos tipos ー ela fez mocinhas, vilãs, anti-heroínas com a mesma desenvoltura ー , Ana Paula seria hoje destaque fácil entre a geração dela, ainda mais porque é uma faixa em que faltam atrizes capazes de levar uma protagonista.
Por isso, a gente resolveu relembrar cinco dos bons momentos dela na telinha. Quem sabe Ana Paula não lê e volta? Não custa tentar!
Hilda, em Hilda Furacão (1998) – A jovem atriz de 22 anos havia chamado a atenção da Globo nas três produções que havia estrelado no SBT, Éramos seis (1994), Razão de viver (1996) e Ossos do barão (1997). Mas foi com Hilda Furacão, personagem título da minissérie de Glória Perez dirigida por Wolf Maya, que Ana Paula conseguiu se livrar do estigma de ex-modelo e provar talento como atriz. A prostituta Hilda era ao mesmo tempo frágil, no romance com Frei Malthus (Rodrigo Santoro) e forte, em momentos de luta pela própria liberdade de expressão e por tratamento de igualdade para amigos como o travesti Cintura Fina (Matheus Nachtergaele). Com o papel da moça que deixa o casamento para se prostituir, Ana Paula ganhou o troféu imprensa de atriz revelação.
Maria Eduarda em Os Maias (2001) – A bem cuidada minissérie de Maria Adelaide Amaral inspirada em obra de Eça de Queiroz rendeu mais uma mocinha a Ana Paula Arósio. Maria Eduarda foi separada, ainda criança do irmão Carlos Eduardo (Fábio Assunção) sem saber do laço sanguíneo que os une. Adultos, os dois se reencontram e, mesmo ela estando casada com Joaquim (Paulo Betti), se apaixonam um pelo outro. O segredo dos dois acaba vindo à tona numa trama que discute incesto e amor proibido.
Yolanda Penteado, em Um só coração (2004) – Os diretores e produtores de elenco devem achar que Ana Paula Arósio tem cara de novela e minissérie de época. Desta vez, a ação se começa na São Paulo dos anos 1920, época em que a veia das artes da cidade fervilhava, com a Semana de Arte Moderna, de 1922, e segue até os anos 1950. A personagem de Ana Paula era Yolanda Penteado, mulher da alta sociedade que adora artes e choca a todos ao pedir o divórcio de Fernão (Herson Capri) para tentar retomar o amor de Martin (Eric Marmo). Sem conseguir, ela se casa com Cicillo Matarazzo (Edson Celulari), a quem admira, mas não ama. Os acontecimentos históricos, como a crise da bolsa de São Paulo em 1929, entrelaçam a ação de Um só coração.
Olívia, em Páginas da vida (2006) – Finalmente um destaque em trabalho contemporâneo! Nesta novela de Manoel Carlos, Ana Paula viveu Olívia. Ela conhece Nanda (Fernanda Vasconcellos) numa viagem de lua de mel com Silvio (Edson Celulari) em Amsterdã. Nanda está grávida de Léo (Thiago Rodrigues), mas quando volta ao país, ela é atropelada e morre. Os bebês gêmeos – um menino e uma menina – se salvam, mas a médica adota a menina sem revelar que ela sobreviveu. A novela dá um salto no tempo e Olívia, casada com Léo, vai ajudar o rapaz na luta pela guarda do filho. Olívia foi uma personagem que pôde mostrar Ana Paula em momentos de ternura, quando ela só queria que o marido tivesse contato com o menino, e caráter duvidoso, como quando se casa com pai do filho da melhor amiga.
Laura, em Ciranda de pedra (2008) – De volta às produções de época. Em sua última novela (depois ela fez séries e participações especiais), Ana Paula Arósio era Laura, esposa do advogado Natércio (Daniel Dantas), com quem forma uma das mais tradicionais famílias da São Paulo dos anos 1950 e 1960. Ela tem um distúrbio de personalidade (prato cheio para uma atriz de muitas nuances!) tratado pelo médico Daniel (Marcello Antony), um ex-namorado dela. Quando a paixão dos dois reacende, Natércio manda internar a esposa como louca. Mas ela é resgatada da clínica por Daniel. Ao seu lado, Laura tem ainda a filha Virgínia (Tammy di Calafiori), além de Daniel. Do lado de Natércio estão as outras duas filhas do casal, Otávia (Ariela Massotti) e Bruna (Ana Sophia Folch), além da importante aliada Frau Herta (Ana Beatriz Nogueira). Esta é a segunda versão do livro de Lygia Fagundes Telles, aqui assinada por Alcides Nogueira. Na primeira, escrita por Teixeira Filho em 1981, Laura era interpretada por Eva Wilma.
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