Por Patrick Selvatti
Quem nunca se deparou, já adulto, com aquele garoto que, na época da escola, era um playboy, o popular, o mais bonito, e, de repente, ele “embarangou”? Na segunda temporada da série De volta aos 15, baseada na obra homônima de Bruna Vieira, é assim que o público encontra o personagem Douglas na fase adulta. Para o ator Rafael Coimbra, essa tem sido uma das experiências “mais legais” que viveu no audiovisual.
“Sair da zona de conforto é o desafio que todo ator quer na sua carreira. Além da caracterização, o personagem veio com muita comédia nessa temporada. O que, para mim, também é algo novo de se fazer”, garante o intérprete, que se define vaidoso, ainda que dentro do “sadio”. “Não sou aquele cara aficionado pela perfeição”, observa o carioca de 29 anos.
Rafael pode ser visto, ainda, nos cinemas, no filme Perdida, da Disney, protagonizado por Giovanna Grigio e Bruno Montaleone. Coincidentemente, os dois trabalhos abordam a fantasia distópica de um retorno ao passado. O pisciano, que é formado pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), comenta que gosta desse clima de nostalgia.
“Faço parte de uma geração muito nostálgica, que viveu o boom da internet. Para mim, certas coisas que vivi na minha infância/adolescência não têm preço”, ele defende, ressaltando o gostaria de mudar em sua jornada e faria diferente caso pudesse estar “de volta aos 15”. “Entraria no teatro mais cedo. Essa foi a grande virada de chave da minha vida”, ele assegura.
O ano de 2023 tem sido importante para a carreira de Rafael Coimbra. Até dezembro, ele estará na série How to be a carioca, também da Disney, e de volta aos palcos com o espetáculo Pressa, de Otávio Martins e dirigida por João Fonseca, que esteve em cartaz no Rio em 2018, por quatro temporadas, e voltou aos palcos cariocas em abril.
O ator fez participações na série Impuros e nas novelas Rock Story, Malhação — Pro dia nascer feliz e Gênesis (Record). No teatro, atuou em diversas peças, como Natal, de Gabriel Contente e direção de Rose Abdallah. Já no cinema, trabalhou nos curtas metragens Até que nossas mãos conversem, de Matheus Benites, Entre velas, da Academia Internacional de cinema, e All-In, tudo ou nada, de Guilherme Azevedo.
Durante a pandemia, enquanto rodava Gênesis, Rafael desenvolveu o projeto de uma série chamada Entre paredes, a história de um casal que se apaixona durante a quarentena. O material já está nas mãos de uma produtora. “Estar trabalhando na pandemia, dentro das normas permitidas na época, para mim, foi um ato de resistência. A cultura sofreu muitos nesse período e vi muitos amigos quebrarem. Realmente, não foi fácil. Me senti abençoado”, conclui.
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