Em um movimento – cada vez mais comum no mundo das séries –, Dynasty está sendo produzida pelo canal aberto norte-americano The CW e sendo distribuído internacionalmente pelo streaming da Netflix. Uma aposta acertada, já que o potencial de popularização da produção é enorme.
A série apresenta uma típica trama familiar, com todas suas intrigas, brigas e – é claro – muito amor. Criado por Richard e Esther Shapiro ainda no começo da década de 1980, Dynasty foi originalmente apresentada como uma novela (de 1981 até 1989) e agora foi “resgata” por Josh Schwartz, Stephanie Savage e Sallie Patrick para o canal CW. O público acompanha a história da família Carrington, liderado pelo patriarca Blake Carrington (Grant Show), homem duro que coloca os negócios de energia em primeiro lugar e busca, sem piedade, estar sempre no topo do mundo e à frente dos adversários.
O piloto começa a partir do momento em que Blake decide anunciar o noivado com a misteriosa Cristal (Nathalie Kelley), uma funcionaria que parece ter fisgado seu coração. O grande plot da história é tentar adivinhar se a mulher está realmente apaixonada pelo milionário, ou se é somente uma tentativa de golpe. No meio dessa confusão estão os filhos de Blake: a ambiciosa Fallon e o altruísta Steven.
Os dois jovens estavam afastados emocionalmente do pai, mas agora têm que retornar para casa e lidar com o novo “problema”. Fallon detesta Cristal desde o primeiro segundo, não tanto por ter a mãe (cujo o paradeiro não é muito explorado pela produção) substituída, mas principalmente pela ameaça que Cristal representa a sua sucessão nos negócios da família. Steven, por sua vez, ganha um papel mais figurante ao representar um rapaz de bom coração, mas que está entrando em um provável golpe com o novo namorado (que é sobrinho de Cristal, por sinal).
Dynasty está cheia de personagens secundários para dar sustentabilidade aos frequentes altos e baixos da família Carrington (como o motorista que tem um caso com Fallon, o mordomo todo desconfiado e o amante de Cristal), e eles funcionam, não deixam o público perdido, nem são “plantas” para a produção. Dynasty tem uma das características que mais me encanta em uma produção: o ritmo. A cada 5 segundos uma nova bomba cai sobra a poderosa família e os membros se odeiam e se amam. O piloto passa tão rápido que você quase não percebe o tempo. Entretanto, isso tem seu preço.
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