por Pedro Ibarra
O que falar do Big Brother Brasil 23? Um dos programas mais longevos da era recente da televisão brasileira, o reality é motivo de briga, alegria, cancelamentos on-line e até devoção e idolatria. Será dada a largada nesta segunda-feira (16/1), de mais uma edição do programa que, apesar de não ter as mesmas expectativas que as duas passadas, pode entregar muito.
Ainda não conhecemos direito os brothers e sisters anunciados. Porém isso não tira a força do tema desta coluna. O BBB agora é uma vitrine. O reality parou de ser sobre o anônimo que mais consegue cativar o público e se transformou num caminho sem volta para a vida de influencer.
O reality show, portanto, virou sobre seguidores e atitudes que pegam bem ou não com o público, mas não para sair com a premiação milionária. Afinal, muitos já estão milionários antes mesmo do fim do programa com as oportunidades publicitárias que o Instagram proporciona.
A ideia, então, é pensar na carreira, se divertir e viver o BBB da forma como o público permitir. Para os espectadores fica o conselho: levem as situações um pouco menos a sério. Não é futebol, é um jogo divertido sobre convivência e relacionamentos, não uma torcida contra a outra. Eles não são ídolos, são pessoas corajosas o suficiente para se colocarem completamente vulneráveis para o Brasil inteiro assistir 24 horas por dia.
No final, o que fica de cada BBB são as lembranças dos momentos eletrizantes e memes que duram no máximo três meses nas redes sociais. Então, independentemente dos milhões de seguidores, o que vale para esse elenco é trazer de volta o público para frente da televisão.
Liga
O Globo de Ouro é sempre controverso, mas duas vitórias esse ano foram muito merecidas. Jeremy Allen White, como Melhor ator em comédia por O urso, e Jennifer Coolidge, como Melhor atriz coadjuvante em minissérie por
The white lotus, fizeram trabalhos memoráveis e foram merecidamente reconhecidos. A justiça foi feita.
Desliga
Como nem tudo são flores no Globo de Ouro, uma série saiu de mãos abanando de forma triste. Better Call Saul, para muitos melhor até que Breaking Bad, produção da qual se derivou, mais uma vez não ganhou nada. Essa era a última chance de prêmios, já que o seriado terminou no ano passado. Sem Emmy e sem Globo de Ouro, Better call Saul foi uma série muito boa com uma despedida tremendamente melancólica.
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