master chef 2 André Violatti/Divulgação. Roger Fernandes quer seguir a escola francesa de gastronomia Roger Fernandes

O dia em que um masterChef cozinhou para mim

Publicado em Entrevista

O chef Roger Fernandes, que participa do MasterChef, mostrou talento ao comandar a ilha de ceviches do restaurante Nikkei, no último fim de semana. O Próximo Capítulo provou e aprovou o “tompero” do rapaz.

 

Um, dois, três ceviches fizeram com que Roger Fernandes conquistasse um avental para participar da atual temporada do MasterChef, na Band. Mais do que isso, o gaúcho arrancou um sorriso e um elogio do temido Eric Jacquin, ídolo dele e de toda uma geração.

 

No último fim de semana, Roger comandou a ilha de ceviches do restaurante Nikkei e apresentou o mesmo trio. O Próximo Capítulo esteve lá e garante: o avental foi merecido.

 

master chef salmaoA sugestão de Roger foi que começássemos a degustação com o ceviche de salmão, batata-doce, pimenta ají e romã. É bem gostoso e tem texturas diferentes, o que é muito bom.

 

 

 

master chef classicoDepois, veio o clássico, que recebeu elogios de Paola Carosella no programa. Digno deles, inclusive. Clássico bem feito é sempre muito bom, né?

 

 

 


master chef atumPara finalizar, na minha opinião, o melhor dos três: atum com melancia. O frescor e o contraste entre o adocicado da fruta e o sabor forte do peixe são de tirar o chapéu. Foi aí que o exigente Jacquin se rendeu a ele.

 

 

 

 

 

Entre uma colherada e outra, Roger fez um intervalo e, muito simpático, sentou-se à mesa e tomou um vinho com o Próximo Capítulo.

 

Confira principais trechos da entrevista com o MasterChef Roger Fernandes!

André Violatti/Divulgação. Roger Fernandes comanda ilha de ceviches do Nikkei
André Violatti/Divulgação. Roger Fernandes comanda ilha de ceviches do Nikkei

Como se inscreveu no MasterChef?

Eu sempre gostei de cozinhar para amigos e familiares. E eu gosto de me preocupar com a apresentação do prato e esses detalhes. Então, minha namorada mandou um vídeo me inscrevendo. Como nunca trabalhei na área, achei que não fosse dar em nada.

 

Você é psicólogo. Agora vai trocar de profissão?

Vai depender do resultado do programa! Na verdade, meu trabalho de fim de curso já unia as duas coisas e falava sobre a gastronomia como terapia. Se eu puder juntar isso será ótimo.

 

Como você define sua cozinha?

Minha escola é a francesa. O (Eric) Jacquin é o jurado com que eu mais me identifiquei. Tanto que sempre que dá eu “afranceso” as receitas, como uma versão que fiz de ratatouille.

 

Tem segredo para se dar bem no programa?

Os jurados são muito atentos a sal e pimenta. Por isso, ter um molho de pimenta na manga é sempre importante. Além disso, estou sempre cozinhando. Eu me obrigo a cozinhar pelo menos uma coisa nova por dia, mesmo quando saio esgotado das gravações. No dia anterior à gravação da prova do arancini eu tinha feito na casa de um amigo, que me apresentou à receita. (Roger não fez a prova porque o time dele ganhou a prova anterior). Eu também sou muito estudioso e estou lendo os livros dos jurados e assisto a temporadas passadas para saber de que eles gostam.

 

Como é a rotina do MasterChef?

Quando eu entrei achei que seria divertido. Mas é bem estressante. É como é mostrado na tevê: a gente fica sabendo o que é a prova na hora e tem só aquele tempo para criar o prato, pegar as coisas no mercado e cozinhar. Antes de começarmos a gravar, uma equipe nos apresentou a cozinha, disse onde estavam as coisas e deu dicas sobre a potência do fogo e das panelas que usamos.

 

E o contato com os jurados?

É muito pequeno. Mais ou menos o que se vê ali. Eles pedem, inclusive, para não irmos aos restaurantes deles durante a disputa para evitar que alguém fale em favorecimento. Porque não há nenhum tipo disso lá.

 

O que o Masterchef já mudou na sua vida?

Eu me tornei uma pessoa mais crítica na gastronomia. (risos). Eu já era, mas, com o estudo, fiquei mais.