As reapresentações de novelas nas tevês aberta e fechada têm dado oportunidade aos atores de aparecerem mais de uma vez na programação televisiva. É o caso da atriz Janine Salles, que está no ar em Fina estampa, como Jaquelaine, e em Flor do Caribe, interpretando Lúcia. Além disso, a artista ainda apareceu na reprise de Êta mundo bom!, em que viveu Dona Paulina. “Foi uma surpresa maravilhosa. Foram trabalhos que marcaram minha vida e tenho muito orgulho” afirma.
Rever-se na telinha traz para Janine várias lembranças. Ela conta que cada uma dessas três personagens teve uma importância diferente na trajetória dela: “Fina estampa foi minha primeira novela, então, tenho um grande carinho pela personagem Jaquelaine e pelo Aguinaldo Silva. Em Êta mundo bom! foi mais uma experiência diferente. Pois a novela tinha um outro tom, fora do naturalismo e que, por sinal, me identifiquei muito. Fora que amo tudo que o Walcyr Carrasco faz. E em Flor do Caribe, mais uma vez, pude fazer uma novela com uma personagem solar, que é bem a minha cara. Amo praia, sol e natureza. Então, me senti muito à vontade em fazer a Lúcia”.
Neste ano, a atriz estava se dedicando às gravações da série O júri e a perícia, quando tudo teve que ser paralisado por causa da pandemia do novo coronavírus. A preparação foi para o método on-line. Nesse período, Janine resolveu se enveredar por outra paixão: a confeitaria. “Confesso que no início foi bem complicado, pois não consigo ficar parada. Mas resolvi botar a mão na massa e empreender fazendo bolos”, revela.
Desde pequena, Janine Salles gostava de fazer sobremesas. Mas foi na pandemia que vislumbrou como esse saber poderia ajudá-la. “Enxerguei nela uma forma de superar de certa forma psicologicamente esse problema. Tem sido uma experiência maravilhosa e acredito que inspiradora para muitas pessoas. Recebo muitas mensagens me agradecendo por essa postura ser um incentivo”, conta a atriz.
Além das novelas, Janine pode ser vista também no filme EAS — Esquadrão Antissequestro, que chegou nos serviços de streaming. “Atuar ao lado de Murilo Rosa, Humberto Martins, Carol Castro, dentre outros nomes foi uma experiência agregadora. Mergulhei no mundo policial, fiz cursos de tiros e de lutas. Me preparei muito para essa personagem, Então, só posso falar coisas boas desse trabalho. Um filme incrível”, lembra.
Você tem uma carreira também no cinema, além da tevê. Quais experiências na telona mais te marcaram?
Sim, o cinema é uma arte que me encanta. Fiz quatro longas e um curta-metragem. Entre amores e Diminuta, de Bruno Saglia, acaba de estrear Esquadrão Antissequestro, de Marcus Dartagnan e um curta-metragem Atrás da porta. Todos foram especiais, mas o curta-metragem Atrás da porta, minha personagem estava grávida e por acaso, eu também estava, então filmei de barrigão de verdade. Foi muito especial, marcou minha vida! E no filme Diminuta, minha personagem era uma cantora de jazz, viajei num mundo muito distante do meu, aprendi muito com essa personagem, aliás, hoje eu amo escutar jazz.
Como foi o seu início no cenário da atuação?
Minha vontade veio desde pequena, mas somente com uns 20 anos, fazendo faculdade de publicidade eu resolvi de fato investir na carreira. Apesar de concluir a faculdade, naquele momento eu percebi que o que eu queria realmente era atuar e fui contudo em busca desse meu sonho.
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