Nina Frosi, de Salve-se quem puder: “Não sei o que faria se fosse a Gabi”

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Nina Frosi estrela a terceira novela de Daniel Ortiz como a Gabi de Salve-se quem puder. Leia entrevista com a atriz!

Namorado de amiga da Gabi de Salve-se quem puder para ela é mulher a não ser que a amiga esteja morta. É assim que a personagem de Nina Frosi acaba tomando coragem para se declarar pelo namorado da melhor amiga Luna (Juliana Paiva), Juan (José Condessa). Gabi pensa que Luna morreu num furacão em Cancún, o que a liberaria para viver o novo amor.

“Ela se apaixona pelo namorado da melhor amiga, que ‘morreu’, mas se sente culpada por isso, reluta, até não conseguir mais esconder. Gabi já o conhece há tempos e, com a convivência após a morte da Luna, seus sentimentos mudam porque ela vê toda a dedicação e o carinho que Juan tem pelo seu Mário (Murilo Rosa) e passa a admirá-lo, a querer receber o mesmo carinho”, afirma a atriz de Salve-se quem puder, novela que, por causa da pandemia de coronavírus, deixa de ser exibida neste sábado (28/3) para dar lugar a uma reprise compactada de Totalmente demais.

Em entrevista ao Próximo Capítulo, Nina contou que nunca passou por uma situação como a de Gabi e que não sabe se reagiria bem: “Não gostaria de passar. Com certeza me sentiria mal como a Gabi. Na vida, sempre vi os namorados de amigas minha como amigos também.”

Antes de começar a gravar a novela de Daniel Ortiz, Nina estava nos palcos, em cartaz com o espetáculo Mansa sobre a violência contra a mulher. “Com a peça, é possível que o público faça um link com a violência que as mulheres sofrem todos os dias e o quanto ainda somos desacreditadas e manipuladas. Queremos que as pessoas reflitam sobre essa preocupante questão e tenham cada vez mais clareza e atitude para combater a violência contra mulher tanto física quanto a psicológica”, afirma.

No blog Próximo Capítulo você pode ler a íntegra da entrevista com Nina, na qual ela fala sobre a parceria com Daniel Ortiz e as gravações em Cancun.

Entrevista // Nina Frosi

Você gravou cenas em Cancun no início da novela. Como foi essa experiência?
Foi maravilhosa! Foi a primeira vez que viajei para trabalhar e foi uma experiência muito especial. Aprender sobre outra cultura e vivenciar isso trabalhando e, ainda por cima, com pessoas tão bacanas, foi um privilégio. Acho que ajudou muito nas nossas cenas, inclusive, porque ficamos mais próximos. Esse contato fez diferença no resultado.

Gabi e Luna eram inseparáveis nos primeiros capítulos de Salve-se quem puder

A Gabi é muito amiga de Luna (Juliana Paiva), mas com a “morte” da amiga pode se sentir livre para se declarar para o Juan (José Condessa). Ela não vai se sentir traindo a amiga? Como você lidaria com isso?
Ela se apaixona pelo namorado da melhor amiga, que “morreu”, mas se sente culpada por isso, reluta, até não conseguir mais esconder. Gabi já o conhece há tempos e, com a convivência após a morte da Luna, seus sentimentos mudam porque ela vê toda a dedicação e o carinho que Juan tem pelo Seu Mario (Murilo Rosa) e passa a admirá-lo, a querer receber o mesmo carinho. Nunca passei por nada parecido com isso na minha vida e não gostaria de passar. Com certeza me sentiria mal como a Gabi. Na vida, sempre vi os namorados de amigas minha como amigos também.

Salve-se quem puder é seu terceiro texto de Daniel Ortiz. O que mais te aproxima do trabalho dele?
Daniel escreve novelas populares, leves, cheias de humor e com emoção. Ele sempre se mantém conectado ao público. Admiro isso em seu trabalho e é sempre um prazer fazer parte de um projeto dele.

Você apresentou ano passado o espetáculo Mansa, sobre violência contra a mulher, Qual é a importância de tratar um tema como esse nos dias de hoje?
A encenação busca evidenciar o machismo e o domínio masculino da nossa sociedade. Com a peça, é possível que o público faça um link com a violência que as mulheres sofrem todos os dias e o quanto ainda somos desacreditadas e manipuladas. Somos duas mulheres em cena, mas que fazemos os personagens masculinos que contam a história delas, com o passar dos anos. Elas não têm voz, aparecem nas entrelinhas, nos gestos, nos olhares. Queremos que as pessoas reflitam sobre essa preocupante questão e tenham cada vez mais clareza e atitude para combater a violência contra mulher tanto física quanto a psicológica.

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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