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Netflix estreia Blonde, filme sobre Marilyn Monroe; veja outras estrelas imortalizadas nas telinhas

Publicado em Séries

Blonde, filme sobre Marilyn Monroe, estreia na Netflix e o Próximo Capítulo lista alguns dos artistas que nunca foram esquecidos pelo público e, principalmente, pelo audiovisual

Pedro Ibarra
Vinicius Nader

A fama pode ser uma dádiva, mas também tem ares de maldição. A atriz Marilyn Monroe foi um dos casos em que a faca teve dois gumes. Ela se tornou um marco na história do cinema, uma mulher desejada, querida e amada. Porém, perdeu completamente a paz a partir disso. Essa história será mais uma vez explorada no audiovisual em Blonde, com Ana de Armas na pele da icônica estrela do cinema. O longa chega à Netflix nesta quarta (24/9).

O filme será uma cinebiografia clássica. A história acompanha Norma Jeane, nome de batismo de Marilyn, da infância conturbada até a subida ao estrelato. Como a loira alterou o padrão de beleza de Hollywood, tornou-se um sex symbol que ultrapassou gerações e foi protagonista de uma das fotos mais lembradas do cinema usando apenas um vestido branc e o vento de um exaustor.

Contudo, essa não é a primeira vez que uma história envolvendo Monroe é adaptada para a ficção. Outro longa conhecido sobre a atriz é Sete dias com Marilyn, em que ela é interpretada por Michelle Williams. Na verdade, esse não é nem o único filme que toca na vida da artista este ano, já que a própria Netflix apresentou, há alguns meses, O mistério de Marilyn Monroe: gravações inéditas, documentário sobre as circunstâncias estranhas da morte da estrela hollywoodiana. A fama que a atormentou durante os curtos 36 anos de vida permanece a colocando em evidência.

Marilyn Monroe não é o único caso, vários artistas e bandas não têm “o direito de morrer”. Sempre que o esquecimento bate à porta, que novas gerações parecem se distanciar dessas figuras culturais, histórias são recicladas, segredos são revelados, novas narrativas são criadas e até montanhas são movidas para esses símbolos voltarem para a boca do povo. O fato não é algo ruim, apenas a constatação de um esforço para que a palavra desses entes culturais continue em difusão.

Beatles


Inegavelmente uma das maiores bandas de todos os tempos, os Beatles são o clássico caso da banda que perdura na cultura pop mesmo mais de 50 anos desde o fim deles como grupo. John, Paul, George e Ringo já ganharam filmes, documentários e até uma ficção sobre como seria o mundo sem eles, Yesterday (2019). O mais recente foi The Beatles: get back uma série documental, de Peter Jackson, lançada em três partes na Disney+. Paul McCartney também ganhou McCartney 3, 2, 1, na Star+.

Hebe Camargo

Uma das maiores estrelas da televisão brasileira, Hebe Camargo não sai da telinha. Este mês, o Globoplay estreou a série documental Hebe — Um brinde à vida, com direção e roteiro de Carolina Kotscho e Clara Ramos. Em quatro episódios, acompanhamos a trajetória da menina pobre que sonhava em cantar no rádio que se transforma em uma das maiores comunicadoras do país. A série não deixa de lado as polêmicas de Hebe nem o legado deixado por ela para a televisão dos dias de hoje. Além das preciosas imagens de arquivo, a produção tem depoimentos de nomes como Ana Maria Braga, Fátima Bernardes e Fábio Jr. A plataforma também tem, no catálogo, a série Hebe, em 10 episódios. Andrea
Beltrão brilha no papel da apresentadora num delicado retrato da vida dela.

Elvis Presley


Que Elvis não morreu a gente já está cansado de saber. Para encontrá-lo, um bom endereço é a HBO Max. A plataforma estreou recentemente a cinebiografia Elvis, de Baz Luhrmann. Chamam a atenção as performances de Austin Butler como o astro do rock e de Tom Hanks como o  empresário Tom Parker, além da trilha sonora, naturalmente. O canal ainda tem uma produção original à disposição. O documentário Elvis Presley: O rei do rock aparece dividido em duas partes.

Tim Maia

Vale Tudo com Tim Maia é o nome da série documental original do Globoplay que estreia amanhã, dia em que o cantor e compositor completaria 80 anos de idade. Em três episódios, o roteiro mergulha em toda a intensidade de Tim, dos exageros ao talento inegável, passando por conturbadas relações pessoais com os amigos e com a fama. A direção é de Nelson Motta, amigo de Tim durante muito tempo. Talvez por essa intimidade, Vale tudo seja repleta de materiais raros e outros inéditos.