No meio artístico desde a infância, Dani Flomin se divide em várias frentes de atuação. Ele fala como faz para não deixar o sucesso “subir à cabeça”
Por Vinicius Nader especial para o Próximo Capítulo
Ator, músico e compositor, Dani Flomin poderia estar confuso por causa da pouca idade. Mas não é isso que acontece. O rapaz, que vive Pierre na série Mila no Multiverso, decreta sem titubear: “Nem ator, nem músico. Sou um artista”.
A segurança do rapaz vem desde menino, pois desde criança ele está acostumado com os holofotes e com a responsabilidade de ter dividido palco com nomes como Frejat, George Israel, Vitor Kley e Roberto Menescal. Na entrevista a seguir, Dani Flomin fala sobre a carreira e a série da Disney+.
Entrevista // Dani Flomin
O Pierre, seu personagem em Mila no Multiverso, pode estar em todos os universos diferentes ao mesmo tempo. Gostaria de ter esse “poder”?
De forma alguma! (risos). É muito doloroso para o Pierre ter que lidar com tantos universos ao mesmo tempo.
Se você fosse criar um multiverso seu, como ele seria?
Certamente teria seres humanos e muita música!
Mila no Multiverso é uma produção voltada ao público infanto-juvenil. Sente falta desse tipo de produção no audiovisual brasileiro?
Acho que o Brasil vem ganhando bastante espaço nisso e é muito legal ver a evolução do nosso audiovisual.
Você fez sucesso ainda criança. Tinha noção do que estava acontecendo?
Apesar de pequeno, acho que eu sempre tive um espírito “empreendedor”. Então, eu sempre toquei minha carreira junto com minha família. Sinto que eu sabia cada passo que estava dando, apesar de tudo ter sido muito rápido.
Como fazer para que esse sucesso não suba à cabeça de um menino?
Eu acredito que é propósito! Por que faço o que faço? Para inspirar as pessoas! Com isso na cabeça, não tem erro!
Além de ator, você é cantor, compositor e multi-instrumentista. Algumas dessas artes o define melhor?
Música está certamente no meu sangue, sou um apaixonado e trabalho com isso desde sempre. Mas a atuação sempre esteve presente na minha vida. Então, diria que não sou uma coisa ou outra, mas, sim, um artista.
Quais temas despertam o seu lado compositor?
Amor, vida, tempo, relações, conflitos, psiquê humana…