O ano de 2021 marcou a estreia de Nando Rodrigues na comédia, como o Kevinho do Vai que cola. Ator dedica o momento ao amigo Paulo Gustavo
O primeiro Natal a gente nunca esquece. Esse vai ser o sabor das festividades deste ano para Nando Rodrigues, que estreou esta temporada como o Kevinho de Vai que cola. Recheado de confusões, o programa terá o especial de Natal exibido quarta-feira (22/12), no Multishow.
Na verdade, serão dois episódios exibidos em sequência, a partir das 22h. Em Procurando a magia do Natal, Bebeto (Maurício Manfrini) quer visitar a família no Acre e conta com uma caixinha de Natal para custear a viagem. Já em O Natal da treta, o pessoal do Méier tem que arrumar a forma mais econômica (e engraçada) possível de se fazer uma ceia.
Nando comemora ter entrado para o humorístico e poder fazer algo novo na carreira. “Estar ao lado de um elenco tão estrelado é, sem dúvidas, um grande privilégio. Como não tive muito tempo para preparar o Kevinho, foi fundamental contracenar com um elenco entrosado e experiente”, afirma Nando, ao Próximo Capítulo.
Acostumado a papéis mais dramáticos como o Radamés, de Gênesis (2021), e o Hugo, de Os dias eram assim (2017), Nando encarou essa mudança de rumo como “uma grande transição.” O ator confessa que se sentiu “um pouco perdido inicialmente, pois os tempos da comédia são completamente diferentes”, mas, aos poucos foi ficando mais à vontade.
Ao mesmo tempo em que se desafiou na comédia, Nando se afastou do rótulo de galã. “Nunca me vi assim (como galã). Eu me vejo como um ator atrás de bons personagens e quanto mais distintos, melhor”, garante.
Entrar para o elenco de Vai que cola serviu para Nando resgatar os laços com Paulo Gustavo, de quem era amigo desde 2005, quando ainda eram estudantes de teatro. “Fui amigo do Paulo desde 2005, enquanto ainda estávamos na CAL. Eu estava no dia da estreia do programa como espectador. Sempre fui fã do Paulo, e estar lá sem ele, que foi o idealizador e tem a cara do programa, foi muito dolorido. Mas recebi esse convite como um presente e uma oportunidade de experienciar pela primeira vez a comédia, em um sitcom tão aclamado. Infelizmente o Paulo não teve tempo de saber da minha escalação, mas sei que ele ficaria feliz”, afirma Nando.
Pegando carona no pensamento de Paulo de que a arte salva, Nando concorda: “Os programas de humor não devem nunca morrer. A comédia alimenta a alma dos espectadores, é capaz de levar sorrisos para dentro da casa das pessoas. Estamos vivendo tempos difíceis e poder proporcionar momentos de leveza e descontração para vida dessas pessoas é imensurável.”