Crédito: Divulgação/Lifetime
Por Cecília Sóter
Nos próximos 23 e 24 de junho, serão exibidos — a partir das 21h10 — no canal Lifetime, os quatro episódios da minissérie documental Janet Jackson sobre a cantora. “Esta é a minha história contada por mim. Não através dos olhos de outra pessoa”, afirma.
Filmado ao longo de três anos, o especial revela um olhar íntimo da história de Janet Jackson, detalhando a a trajetória e abordando todas as controvérsias já vividas por ela. Imagens de arquivo, vídeos caseiros inéditos e entrevistas com pessoas importantes da música e da vida de Janet, como Missy Elliott, Mariah Carey e Paula Abdul, fazem parte do especial.
Janet Jackson, uma das artistas mais vendidas e bem pagas da história da música, desfrutou de grande sucesso, passou por uma tragédia e suportou uma vida íntima tumultuada diante de um extraordinário escrutínio público. A cantora expõe de maneira crua a a vida pessoal pela primeira vez e revela alguns dos momentos mais particulares já capturados na câmera.
Atualmente com 56 anos de idade, Janet conta como foram a infância, a mudança de uma pequena cidade do interior de Indiana para Los Angeles, episódios de racismo na nova cidade, o início do estrelato da família Jackson e a forma abusiva como seu pai lidava com os filhos, como se livrou da família aos 20 anos e por que se casou com James DeBarge.
No especial, a filha caçula de 10 irmãos e a mais popular da família (depois de Michel) conta como teve de lidar com a sombra do Rei do Pop. Janet relembra a última vez em que esteve com ele, em uma festa surpresa para os pais deles: “Toda a minha família estava lá e ele estava sentado ao meu lado. Ele estava rindo como um louco e tinha aquela risada profunda. E eu me lembro dele olhando para mim. E a última coisa que dissemos um ao outro foi ‘eu te amo’. E essa foi a última vez que eu o vi. Mas pelo menos eu tenho isso… Eu sinto falta dele”.
O documentário aborda, também, o cancelamento que sofreu depois que Justin Timberlake acidentalmente deixou o seio dela à mostra na apresentação da dupla no intervalo do Super Bowl de 2004, afetando contratos publicitários e sua nova turnê. Devido ao escândalo, o single e seu videoclipe daquele ano foram boicotados pelas principais rádios e redes de televisão dos Estados Unidos, o que também aconteceria com lançamentos posteriores.
“Claro que foi um acidente que não deveria ter acontecido, mas todo mundo está procurando alguém para culpar e isso tem que parar. Justin e eu somos muito bons amigos e sempre seremos muito bons amigos. Conversamos há poucos dias e ele e eu seguimos em frente. E é hora de todos os outros fazerem o mesmo”, declarou sobre esse episódio.
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