O gosto por exercícios físicos é uma das semelhanças entre Thiago Amaral e Micael. O ator de Reis também fala sobre a infanto-juvenil Cúmplices de um resgate
Muitos atores tremem ao receber um personagem que exige muito preparo físico. Com Thiago Amaral foi o contrário. Quando ele viu que Micael, da série Reis, seria um guerreiro e pediria uma “fisicalidade” maior, o ator vibrou. “Quem me acompanha já sabe que gosto de me exercitar. Micael caiu como uma luva nesse aspecto!”, afirma o ator, em entrevista ao Próximo Capítulo.
No bate-papo a seguir Thiago fala mais sobre o personagem, sobre novelas bíblicas (ele também esteve em Gênesis) e sobre o sucesso de Cúmplices de um resgate. Confira!
Entrevista // Thiago Amaral
Quem é o Micael de Reis?
Micael é um homem justo, apaixonado pela família e resiliente. O caminho desse personagem é marcado por muitas injustiças e, mesmo assim, ele se mantém fiel ao seu caráter. Ele atravessa os desafios carregando a força do amor pela família. Superação o tempo todo.
Como foi sua preparação para viver um guerreiro?
A preparação para viver Micael foi um barato! É um personagem que requer muita energia e aptidão física. Micael tem longas sequências de corrida e muitas cenas de batalhas. Então, boa parte da minha preparação foi focada na fisicalidade desse personagem. As aulas de artes marciais e o foco no meu condicionamento físico foram fundamentais na composição do personagem. Quem me acompanha já sabe que gosto de me exercitar. Micael caiu como uma luva nesse aspecto!
Reis não é seu primeiro trabalho bíblico. Esse tipo de produção faz exigências diferentes do ator? Quais?
Cada trabalho é uma jornada diferente. A meu ver, não existe um “jeito” de fazer um trabalho bíblico. Toda história tem suas particularidades e, principalmente, cada personagem exige um olhar único. Sempre busco trabalhos que possam me desafiar e que me tragam a chance de viver universos diferentes.
Você fez Cúmplices de um resgate, que está no streaming. Vê diferença entre o público da TV aberta e do streaming?
Acredito que havia diferença maior entre os dois públicos logo na chegada do streaming no Brasil. Mas hoje, com a popularização do serviço e o aumento da produção de séries dos mais variados temas, não mais. Cúmplices de um resgate, por exemplo, é um produto infantil feito para televisão e está sempre entre os top 10 no Netflix. A meu ver, não existe separação entre os públicos e, sim, a mistura das audiências. Estou muito feliz com o sucesso da novela em outro ambiente!
