Ana Zambelli, Dário Costa, Júnior Marinho e Serginho Jucá disputal a final do Mestre do sabor
finalistas Foto: Globo/Samuel Kobayashi. Ana Zambelli, Dário Costa, Júnior Marinho e Serginho Jucá disputal a final do Mestre do sabor Ana Zambelli, Dário Costa, Júnior Marinho e Serginho Jucá disputal a final do Mestre do sabor

Mestre do sabor conhecerá o grande vencedor nesta quinta

Publicado em Reality show

Segunda temporada do Mestre do sabor terá final disputada ao vivo. Estão na briga pelo título Dário Costa, Júnior Marinho, Ana Zambelli e Serginho Jucá. Para quem vai sua torcida?

Na noite desta quinta-feira (23/7) chega ao fim a segunda temporada do Mestre do sabor, reality gastronômico da Globo apresentado por Claude Troisgros e Batista e que tem como jurados Leonardo Paixão, Rafa Costa e Silva e Kátia Barbosa. A grande final começa depois de Fina estampa e terá a última prova disputada ao vivo dos estúdios do programa, com todos os protocolos de saúde impostos pela covid-19 sendo respeitados. O vencedor levará para casa o prêmio de R$ 250 mil.

A final do Mestre do sabor conta com dois cozinheiros do time de Kátia (Dário Costa e Júnior Marinho) e dois de Leonardo (Ana Zambelli e Serginho Jucá). A lista tem dois veteranos de reality shows: Ana ficou em sexto lugar no Super Chef, do Mais você; e Dário em terceiro no MasterChef profissionais, da Band.

Saiba o que os chefs esperam da final do Mestre do sabor!

Claude Troisgros e Batista
Claude Troisgros e Batista comandam a final do Mestre do sabor

Chef de uma rede de hotéis em São Paulo, Ana comenta que adotou uma estratégia para chegar às fases finais do programa: incentivar o time do qual fazia parte para se dar bem nas provas em equipe e não correr o risco da eliminação. “Entendi que, ganhando a imunidade, já era o passo pro próximo programa e nos reuníamos todos os dias à noite, varávamos madrugada conversando para que lá na hora estivéssemos em harmonia e captando as dicas do mestre”, conta, em entrevista de divulgação. A cozinheira também revela que teve que driblar uma síndrome do pânico “que várias vezes me dava um ‘oi’ no meio das provas” para voltar a cozinhar em frente às câmeras; e o ego e a vontade de aparecer, que “tinha que sumir para que o trabalho desse certo”.

Entre os finalistas, Ana destaca que Dário é “maravilhoso, e de um estilo caiçara” e Júnior, “jovem e já tem um restaurante”. Para vencer, ela diz que espera se divertir e que a mente dela não a boicote porque ela vai competir com amigos, especialmente Serginho, com quem ela fala diariamente. Se vencer, Ana espera comprar um carro e pagar dívidas, além de reformar a casa e “guardar a grana pra ver como o país vai ficar com a pandemia”.

Assim como Ana, Dário tem o sentimento de “missão cumprida” ao chegar à final. Para isso, o rapaz fez suas apostas em “poucos sabores, simples e marcantes, sem viajar muito na maionese”. Dário define a final do programa como “absurdamente acirrada” e destaca que “teve muita gente que não teve oportunidade de mostrar seu trabalho individual. Depois que as provas em grupo acabaram, muita gente se destacou. Serginho mandou muito bem na semifinal, o Juninho, a Ana, então não tem absolutamente nada definido. Acho que vai ser lindo.”

Caçula entre os finalistas, Júnior Marinho destaca a trajetória de “crescimento e superação” que teve durante o Mestre do sabor. “Estar na competição com tantos cozinheiros incríveis, com tantos anos de experiência e tantos países no currículo, e chegar até aqui é surreal. Passei a acreditar mais em mim e no meu trabalho e também evoluí emocionalmente”, conta. O rapaz lembra uma dificuldade que passou no reality: “foi conseguir entender que o que Rafa falou a respeito do meu prato de cogumelos, na verdade, era uma crítica construtiva e que me fez crescer na competição”.

Se vencer, Júnior espera investir mais no Juá, restaurante que tem em Goiânia e devolver o investimento que a mãe fez no negócio. “Tenho vontade de ter uma terrinha para plantar vários insumos pro restaurante. Quero abrir um bar também, bem brasileiro”, planeja sem esquecer de uma viagem pelo Brasil para conhecer novos sabores.

Léo Paixão, Kátia Barbosa e Rafa Costa e Silva são os jurados do Mestre do sabor
Léo Paixão, Kátia Barbosa e Rafa Costa e Silva são os jurados do Mestre do sabor

Para o alagoano Serginho, a final do Mestre do sabor tem gostinho de reconhecimento pelos 15 anos de carreira: “Todo carinho que plantei nesses 15 anos, aniversários, natais, festas de ano novo, todos os dias que deixei de estar com a família para estar cozinhando e entregando meu melhor foram compensados. É um resumo gigante disso”. Do mesmo de Ana, Serginho também lembra das reuniões noturnas para garantir a vitória logo na prova em equipe. “Tínhamos conjunto. O Léo também teve papel fundamental. Ele fez a função de chef, juntando ideias”, recorda-se.

Para a final, Serginho espera conseguir manter a calma e torce pela presença de um ingrediente regional. “Ganhar não é o propósito, mas fazer um trabalho bonito. Só tem craque, todo mundo merece ganhar, mas ganhar é um detalhe. Um lindo detalhe (risos). Mas não é o propósito”, filosofa.

Quarentena

Mesmo que em algumas cidades brasileiras, o setor da gastronomia já tenha voltado a funcionar, os chefs finalistas de Mestre do sabor sentiram diferença no trabalho. Ana conta que teve que refazer o cardápio dos hotéis em que trabalha. “Cozinhei e pensei muito na vida e no que eu posso melhorar. Tive crises e saí das crises. Acredito que para muita gente o Mestre do sabor foi um presente em meio a esse caos. Eu vivi o reality nesta quarentena porque já tinha assistido à primeira temporada mil vezes e agora assisti mais mil, além de todas as reprises da segunda”, afirma.

Dário conta que o restaurante onde ele trabalha voltou a funcionar, mas com capacidade reduzida, o que não diminui o trabalho dele, pois os pedidos por delivery continuaram. “Eu tenho trabalhado bastante, não mudou muito para mim neste sentido. Mas por não ter o salão cheio de clientes, está um pouco mais leve. Estou tendo tempo para descansar, esfriar a cabeça, pois acredito que precisamos ter um equilíbrio, compensar momentos de muito empenho com lazer, com família”, diz.

Para vencer, Júnior estudou bastante durante a quarentena e focou “em pratos que eu possa usar para vários tipos de proteínas, aprimorei algumas técnicas minhas, foquei em estudar sobremesas que é meu ponto fraco.”

Serginho aproveitou o tempo da quarentena para ficar mais perto da família e para dar asas à imaginação sem sair de casa. “Criei um programa de receita no Instagram e, de segunda a sexta, às 20h, crio uma receita super fácil, diferente, gostosa, com personalidade. Foi um jeito que achei de me manter cozinhando”, conta.