MasterChef Brasil retorna com sabor de novidade e aroma de memória afetiva
Por Patrick Selvatti
Os ingredientes são conhecidos. Pessoas reais, competição acirrada, provas dinâmicas, grandes tretas, histórias de superação e um valioso prêmio. Mas a receita de um reality show de sucesso não é qualquer um que sabe executar. É preciso ter aquele tempero especial, que poucos conhecem. Mais do que isso, quando se fala em programa de culinária, é necessário agradar o “paladar” do telespectador com um “prato cheio” de atrativos. Embora existam diversos formatos diferentes de competições gastronômicas, poucos alcançaram o êxito do MasterChef.
Fenômeno mundial, produzido em mais de 65 países e transmitido em cerca de 200 territórios, o talent show desembarcou no Brasil em 2014 para ficar. Com uma jornada poderosa em audiência e faturamento na Band, a versão tupiniquim soma 17 temporadas (incluindo chefs profissionais, crianças e maiores de 60) e chega, agora, à décima da fórmula original, que é a reunião de cozinheiros amadores em busca do título de melhor do país.
A temporada 2023 vem com sabor de novidade saindo do forno, mas também com aroma de nostalgia. Com um novo jurado — Rodrigo Oliveira, proprietário do restaurante Mocotó, que se junta aos chefs Erick Jacquin e Helena Rizzo —, a promessa da direção do programa é que os episódios resgatem memórias afetivas de outras edições. Logo de cara, a enorme seletiva que ocorreu na primeira edição está de volta: o telespectador acompanhará, na estreia desta terça-feira (2/5), 90 competidores vindos das mais diferentes regiões do país, com personalidades totalmente distintas e a única missão: apresentar um prato para ser finalizado diante dos jurados. Quem se sair bem ganha uma colher, assim como aconteceu na temporada pioneira, lá em 2014. Nessa fase, 56 cozinheiros amadores serão selecionados para um novo desafio, que vai peneirar 36 para protagonizar 18 duelos, dos quais apenas um da dupla sairá diretamente para a cozinha mais famosa da televisão.
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O blog acompanhou a coletiva de lançamento da nova temporada, na semana passada. De acordo com a equipe do programa, assim como nas edições anteriores, os principais ingredientes deste MasterChef Brasil — Amadores são os participantes. “Durante as gravações, saímos todos os dias com um roteiro, mas é um programa de pessoas, feito por gente, que foge daquilo que foi roteirizado. Quando eu lembro de todas as histórias que contamos, me emociono, porque o MasterChef é sobre isso”, observa a apresentadora, Ana Paula Padrão.
Jurada desde 2021, Helena Rizzo concorda: “[O MasterChef] mudou até a minha forma de cozinhar. Minha pesquisa em gastronomia sempre esteve calcada no cotidiano, nas vivências do dia a dia. E o programa me presenteou com esses universos diferentes trazidos por cada participante”. Único chef fixo desde o início, o francês Erick Jacquim garante que toda a trajetória o transformou. “Pode ser que eu esteja mais gentil do que na primeira temporada”, avisa. Já o estreante na bancada profissional, Rodrigo Oliveira, agradece a oportunidade e observa que voltou a ser estagiário 20 anos depois. “É uma honra aprender com esses veteranos que o Brasil aprendeu a amar”, conclui.
O MasterChef Brasil — Amadores vai ao ar às terças-feiras, às 22h30, na Band. A atração também será exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube. E não para por aí! A reportagem apurou que, ainda em 2023, a Band exibirá a quinta temporada do MasterChef Profissionais e a segunda edição do MasterChef , dedicada a cozinheiros amadores com mais de 60 anos. É um menu completo que fala?
